MS fecha o ano com queda na industria e projeção de restabelecimento em 2016
Região leste deve concentrar maiores investimentos
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Região leste deve concentrar maiores investimentos
Mato Grosso do Sul vai fechar 2015 com números menores na industria em relação ao ano anterior, de acordo com dados do desempenho industrial divulgado pela Fiems (Federação das Indústrias do Mato Grosso do Sul) nesta sexta-feira (18). Para o próximo ano, segundo presidente da Fiems Sérgio Longen, a previsão é de “Reestabelecimento positivo. Não estamos otimistas, mas sim, realistas e planejando com o pé no chão. Devemos ter números positivos”.
Mesmo com o cenário nacional de recessão econômica, os número do PIB (Produto Interno Bruto) industrial é de crescimento. Em 2014, a estimativa fechou em R$ 14,8 bilhões. Para 2015, a estimativa é de R$ 16,5 bilhões e para 2016 R$ 18,4 bilhões, acréscimo de 11,7%. “Pouquíssimos Estados tem essa evolução do PIB industrial”, diz Longen.
Com relação ao número de estabelecimentos industriais, a previsão é de queda em 2015 e crescimento em 2016. 11.656 (2015) e 11.715 (2016), aumento de 0,5%. O emprego formal também deve seguir o mesmo ritmo. 126.500 (2015) e crescimento em 2016 (128.500), aumento de 1,6%. As exportações devem passar de US$ 2,78 bilhões (2015) para US$ 3,02 bilhões (2016), aumento de 9%. Conforme Longen, os números deste ano, ao contrário de outros estados brasileiros que tiveram grande queda, se mantiveram mais altos, por conta das empresas que se instalaram no Estado.
Entre os fatores apontados para a recuperação no próximo ano estão, os investimentos captados pelo Estado, a assistência do Sistema S e a capacitação dos trabalhadores. “2015 não foi pior em razão dessas empresas que se instalaram em MS, de outro modo, seriam números de chorar”. Sobre a tributação, Longen diz que o governo Federal e Estadual têm falhado na gestão de despesa. “É preciso rever conceitos de gestão, pois há uma transferência para sociedade de impostos para sociedade”.
A região leste e principalmente Três Lagoas deve concentrar boa parte dos investimentos do próximo ano. “Vai continuar sendo o maior polo de celulose e papel do mundo. É uma região privilegiada pela proximidade com São Paulo e assistida a mais tempo na questão da qualificação para industria”. Para o próximo ano, entre os setores que terão destaque estão celulose e papel, mineração.
Sobre as ações da Fiems, a expectativa é de diminuir as vagas preenchidas de 188,878 para 182.44, mas com a expensão de 62 cidades para 79.
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