Influenciado por combustíveis e tarifa de ônibus, IPCA atingiu 1,23% em novembro
Acumulado chega a 8,96% no ano
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Acumulado chega a 8,96% no ano
O IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), indicador que mede a inflação, alcançou 1,29% em novembro em Campo Grande, ficando 0,11 p.p, mais alta que no mês anterior. Os dados divulgados nesta quarta-feira (9) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) mostram que o maior impacto na Capital foi no grupo de transportes, devido aos preços dos combustíveis e da passagem de ônibus.
De outubro para novembro, os preços dos combustíveis subiram 10,40% em Campo Grande. No país, o preço do litro da gasolina ficou 3,21% mais caro para o consumidor, exercendo impacto de 0,13 p.p.. Levando em conta outubro e novembro, a alta foi de 8,42% nas bombas, motivada pelo reajuste de 6,00% vigente ao nível das refinarias desde o dia 30 de setembro.
As tarifas dos ônibus urbanos também aumentaram em Campo Grande, uma elevação de 2,33% referente ao reajuste de 8,33%, que entrou em vigor no dia 19 de novembro.
Nos alimentos, grupo que detém 25% de peso no índice, sobressaem os produtos adquiridos para consumo em casa, cuja alta chegou a 3,80% na Capital.
No país, foram vários os produtos que subiram, de outubro para novembro, destacando-se a batata-inglesa (27,46%), tomate (24,65%), açúcar cristal (15,11%) e refinado (13,15%).
No acumulado do ano a inflação em Campo Grande foi de 8,96% e nos últimos 12 meses 10,14%.
INPC
O INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) apresentou variação de 1,34% em novembro. No acumulado do ano a alta foi de 9,33% e nos últimos 12 meses 10,42%.
No país o índice foi de 1,11%. Os produtos alimentícios apresentaram variação de 1,98% em novembro, enquanto em outubro foi 0,80%. O agrupamento dos não alimentícios teve variação 0,73% em novembro, abaixo dos 0,76% de outubro.
Dentre os índices regionais, o mais elevado ficou com Goiânia (1,69%), onde os alimentos consumidos em casa tiveram alta de 4,37%. O menor índice foi registrado em Brasília (0,75%) devido, principalmente, à queda de 0,73% nos alimentos consumidos fora de casa.
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