Inflação medida pelo IGP-M recua na segunda prévia de janeiro

Os dados relativos ao IGP-M foram divulgados hoje pelo Ibre da Fundação Getulio Vargas 

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Os dados relativos ao IGP-M foram divulgados hoje pelo Ibre da Fundação Getulio Vargas 

A inflação medida pelo Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) registrou, no segundo decêndio (dez dias) de janeiro, variação de 0,55%, recuando 0,1 ponto percentual em relação aos 0,65% da alta do segundo decêndio de dezembro de 2014.

Os dados relativos ao IGP-M foram divulgados hoje (19), pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV), e indicam forte influência dos preços ao produtor, que têm peso de 60% na composição do IGP-M.

No segundo decêndio de janeiro, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) apresentou variação de 0,37%, resultado que chega a ser 0,34 ponto percentual inferior aos 0,71% da variação do segundo decêndio de dezembro.

Com forte impacto no resultado, a taxa de variação do grupo bens intermediários caiu entre um período e outro 0,44 ponto percentual, ao recuar de 0,8%, em dezembro, para 0,36%, em janeiro. O destaque coube ao subgrupo materiais e componentes para a manufatura, cuja taxa passou de 0,63% para 0,23%.

O índice referente a matérias-primas brutas registrou variação negativa (deflação) ao fechar em -0,69%, depois de uma alta de 0,17% no segundo decêndio do último mês do ano passado. Os itens que mais contribuíram para esse movimento foram: milho em grão, de 9,51% para 0,25%; bovinos, de 3,57% para 0,56%, e a laranja, de 1,75% para -8,07%.

No sentido contrário, a taxa de variação dos bens finais passou de 1,07% para 1,26%, o único componente do IPA a registrar alta de um período para outro. A maior contribuição para este movimento teve origem no subgrupo alimentos in natura, cuja taxa passou de 2,2% para 10,47%.

Já o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) variou 1,06%, fechando 0,4 ponto percentual acima da coleta anterior: 0,66%. Cinco das oito classes de despesas componentes do índice cresceram em suas taxas de variação, com a principal contribuição partindo do grupo alimentação, de 0,64% para 1,49%.

Também foram computados acréscimos nas taxas de variação dos grupos habitação, de 0,67% para 1,37%; transportes, de 0,76% para 1,04%; despesas diversas, de 0,15% para 0,76%, e comunicação, de 0,44% para 0,5%.

Também o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) elevou-se entre o segundo decêndio de dezembro e o segundo de janeiro. De um período para outro, a alta foi 0,18 ponto percentual – de 0,28% para 0,46%. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços variou 0,47%. No mês anterior, a taxa foi 0,29%. O índice que representa o custo da mão de obra registrou taxa de variação de 0,46%. No mês anterior, este índice variou 0,28%.

O segundo decêndio do IGP-M compreende o intervalo entre os dias 21 do mês anterior e 10 do mês de referência.

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