Inflação cai a 0,44%, mas comerciantes reclamam
No comércio, vendas tímidas colocam empresários em alerta
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No comércio, vendas tímidas colocam empresários em alerta
A inflação no mês de dezembro, em Campo Grande, caiu e chegou a 0,44% com saldo negativo nesse primeiro momento para os comerciantes da Capital, que esperavam um volume maior nas vendas. “O mês de dezembro não foi muito bom em relação ao ano passado, a expectativa de crescimento era de 15% e só conseguimos chegar a 5% nas vendas. Agora esperamos atrair os consumidores neste mês de janeiro com as promoções, e assim cobrir o prejuízo.”, explica Leopoldo Damineli, gerente de uma loja de roupas.
Com esta queda de 0,44%, o valor acumulado no ano de 2014 recuou e ficou na casa dos 6,25% abaixo da meta inflacionária de 6,5% estabelecido pelo CMN (Conselho Monetário Nacional). Para o economista Thales de Campos, esse é o reflexo da queda no poder aquisitivo da população “O índice é nitidamente atestado pelo baixo consumo puxado pela queda do poder aquisitivo das pessoas. Os produtos que seriam remarcados acabaram com preços estagnados.”, explica Thales. Ainda de acordo com o economista desde 2010, os estabelecimentos comerciais da Capital não tinham registrado um mês de dezembro tão ruim para as vendas.
Os itens que acabaram ajudando a segurar a inflação, que acabou resultando na sua queda foram a gasolina (-0,03%), pescado fresco (-0,01%), óleo de soja (-0,01%) e sabonete(-0,01%). Já os vilões que contribuíram por maiores índices da inflação foram frango congelado (0,04%), feijão (0,02%), sabão em pó (0,02%).
O segmento da saúde teve uma elevação em seu índice de 0,16%, devido ao aumento dos materiais utilizados nesse setor como curativos (3,69%), antigripais e antitussígeno (1,85%), já os produtos de higiene pessoal tiveram alta moderada de 0,37%, nos itens como creme dental (3,64%), absorvente higiênico (5,09%) e fio dental (1,01%). Nos últimos doze meses as maiores inflações acumuladas em Campo Grande foram alimentação (10,81%), educação (8,15%).
De acordo com o economista com o baixo consumo, os preços ficaram estagnados o que para o consumidor é bom, já que com baixa procura o comerciante acaba não tendo como elevar o preço acirrando mais a competitividade na busca dos consumidores.
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