Governo discute com setor sucroenergético ampliação de bioenergia no Estado

Mato Grosso do Sul está entre os maiores produtores de cana moída do país 

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Mato Grosso do Sul está entre os maiores produtores de cana moída do país 

O governador Reinaldo Azambuja (PSDB) se reuniu com representantes do chamado setor sucroenergético de Mato Grosso do Sul para discutirem propostas de ampliação da produção de bioenergia no Estado.

O encontro foi marcado pelo presidente da Biosul (Associação dos Produtores de Bioenergia de Mato Grosso do Sul), Roberto Hollanda Filho e contou a participação dos secretários Jaime Verruk, Meio Ambiente e Desenvolvimento Econômico, e Marcio Monteiro (PSDB), Fazenda.

Segundo os empresários que se reuniram com a gestão tucana, apesar do cenário de estagnação da economia brasileira, o setor pretende crescer mais de 10% este ano, o que representaria um salto de 43 milhões de toneladas de cana moída para 50 milhões, colocando Mato Grosso do Sul entre os quatro maiores produtores do país.

“A política de combustíveis do Governo do Estado está sendo estudada e engloba não apenas o diesel, que já foi objeto de debates com revendedores, mas também o etanol. Nossa meta é garantir que a tributação diminua na mesma proporção em que a produção cresça, para estimularmos o consumo interno”, afirmou Verruk.

O governo recebeu um estudo acerca de uma política diferenciada para a tributação do etanol, para a normatização da aplicação da vinhaça, além de mais envolvimento no ramo de pesquisas tecnológicas.  O setor quer apoio da Sejusp (Secretaria Estadual de Justiça e Segurança Pública) no combate ao roubo de cargas de fertilizantes.

“O governador também estuda formas de diminuir os casos de roubo de cargas de fertilizantes que acontecem nas usinas do Estado. A Secretaria de Justiça e Segurança Pública irá utilizar as ferramentas adequadas para evitar esses crimes, que acontecem de forma organizada e abastecem o mercado paralelo”, disse o secretário de meio ambiente.

O governador Reinaldo Azambuja afirmou que já existe um estudo de tributação diferenciada para combustíveis, e que já tramita na Assembleia Legislativa um projeto de regulamentação da utilização da vinhaça (resultado do processamento industrial do etanol, a vinhaça pode ser usada na produção de proteínas por fermentação anaeróbica, na produção de gás metano, na formulação de ração animal, na utilização como adubo na lavoura ou queima para a produção de fertilizante e na utilização agrícola do resíduo in natura, em substituição total ou parcial às adubações minerais). 

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