Desemprego fica em 8,9% a maior taxa desde 2012, diz IBGE

O Nordeste tem a maior taxa de desemprego, de 10,8%,

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O Nordeste tem a maior taxa de desemprego, de 10,8%,

O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou nesta terça-feira os dados apontam que a taxa de desemprego ficou em 8,9% no terceiro trimestre de 2012, a maior taxa desde 2012.

A taxa é maior, tanto em comparação com o segundo trimestre, que foi de 8,3%, quanto em relação ao terceiro trimestre de 2014, quando atingiu 6,8%.

De acordo com os dados do Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) Contínua, que substituirá a tradicional Pnad anual e a PME (Pesquisa Mensal de Emprego), o número de desempregados aumentou 7,5% na comparação com o trimestre anterior e 33,9% em relação ao terceiro trimestre do ano passado. São 9 milhões de pessoas desempregadas.

Entre as regiões, o Nordeste tem a maior taxa de desemprego, de 10,8%, e a Sul a menor, de 6%. As mulheres representavam 51,2% da população desempregada. A tendência é observada em quase todas as regiões, com  exceção do Nordeste.

O grupo de 14 a 17 anos de idade representa 8,4% das pessoas desocupadas no país. Os jovens de 18 a 24 anos representam 19,7%. E as pessoas entre 25 a 39 anos representam 37,0% dos desempregados.

No terceiro trimestre de 2015, 51,2% das pessoas desocupadas tinham concluído pelo menos o ensino médio. Cerca de 25,9% não tinham concluído o ensino fundamental. Aquelas com nível superior completo representavam 8,8%.

Segundo o IBGE, 35,4 milhões de pessoas tinham carteira de trabalho assinada no setor privado, uma queda de 1,4% diante do trimestre anterior e de 3,4% frente ao mesmo período de 2014.

No Brasil, quase 39% das pessoas em idade de trabalhar foram classificadas como fora da força de trabalho, ou seja, não estavam ocupadas nem desocupadas. O Nordeste teve a maior taxa de 42,5% e a Centro-Oeste, a menor 35,3%.

Já o rendimento médio real de todos os trabalhos foi estimado em R$ 1.889. Não houve variação em relação ao mesmo trimestre de 2014, mas sofreu queda de 1,2% frente ao segundo trimestre de 2015.

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