Captação de energia solar é alternativa na hora da economia da conta de luz

Com o aumento da tarifa, o valor do kilowatt passa a custar R$ 0,65

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Com o aumento da tarifa, o valor do kilowatt passa a custar R$ 0,65

A ordem agora é economizar, com o aumento da tarifa de energia elétrica, que começa a valer a partir desta segunda-feira (2). Para as indústrias o aumento foi de 31,27%, o que traz a preocupação de demissões para a contenção de gastos. E para as residências 26,69%.

Heraldo Ferreira Miranda, proprietário de uma padaria, ressalta a preocupação com o aumento “Estamos tentando fazer o máximo de economia, com a troca por luz fria, e principalmente, otimizando o tempo de funcionamento do forno elétrico. Cuidando o tempo ligado”, explica Heraldo que ainda fala na troca do transformador da empresa.

“Há 4 anos pensando na economia, já troquei o transformador da padaria para os usados pela indústrias, que são chamados de alta tensão. A economia é pouca, mas é bem vinda”, fala Heraldo. O proprietário ainda fala sobre a conta que deve passar de R$ 12 mil mensais para R$ 15 mil. Demissões e repasses na venda dos produtos para os clientes estão fora de cogitação neste primeiro momento de acordo com o proprietário da panificadora.

E com a corrida para a economia, a captação de energia solar, é uma alternativa para empresas e residências, através de sistemas fotovoltaicos.  Onde há uma troca entre a concessionária de energia elétrica e o consumidor. O sistema é on-gride e fica conectado a rede durante o dia, o excedente que não é consumido pode ser usado durante a noite.

 Hoje, com o imposto já em vigor, o kilowatt tem o valor de 0,65 centavos, antes do aumento era de 0,35 centavos para as residências. Em um exemplo simples se o consumidor tem um consumo de 500 kw/mês, com o sistema sua conta poderia ter uma economia de mais ou menos R$ 328, é o que explica o proprietário da empresa Sun Energy, Luis Carlos. Já para pequenos comércios, com consumo de 12 mil kilowatts/mês a economia ficaria em torno de 4 mil reais.

Luis Carlos ainda fala que este sistema dura 25 anos, e que o investimento total de um equipamento de R$ 5 mil, é recuperado em no máximo 8 anos. Pesquisadores brasileiros já defendem que, o Governo Federal crie linhas de créditos especiais para a aquisição de equipamentos fotovoltaicos.

De acordo com dados da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) existem no país 317 empreendimentos em operação de energia solar fotovoltaica, com potência para 15,1 mil kilowatts, o que gera 0,01% da energia consumida no país, as usinas hidrelétricas produzem 62,55% da energia consumida.

 

 

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