ACICG quer que governo reveja aumento de impostos sobre ‘supérfluos’

Entidade diz esperar mais criatividade do Executivo

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Entidade diz esperar mais criatividade do Executivo

O presidente da ACICG (Associação Comercial e Indústrial de Campo Grande), João Carlos Polidoro da Silva, afirmou que espera do governo do Estado a adoção de medidas mais criativas para aumentar a arrecadação, diferentes do aumento de impostos. A afirmação contrapõe o projeto lei de revisão do ICMS (Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e Serviços) enviado pelo Executivo Estadual à Assembleia Legislativa na última semana.

O projeto aumenta a alíquota de ICMS em produtos considerados supérfluos, dentre eles, os cosméticos. Mas, de acordo com Polidoro, itens de higiene essenciais como xampus, sabonetes, cremes dentais e protetores solares serão sobretaxados. “Esses produtos, por exemplo, não deveriam ter o preço aumentado. Quem vai ser penalizado com isso é o consumidor”, comentou.

No entanto, Polidoro considera que o governador está aberto ao diálogo. “Na última terça-feira (22) estivemos na Assembleia Legislativa discutindo o projeto. Sabemos que o diálogo está acontecendo, porque o governo deverá rediscutir os produtos a terem a alíquota aumentada”, afirmou.

Na última reunião, a propósito, a ACICG disse ter sugerido que o governo elevasse o teto do Simples (Sistema Integrado de Pagamento de Impostos e Contribuições das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte) no Estado para R$ 3,6 milhões, o que diminuiria a incidência fiscal em micro e pequenas empresas e também estimularia o consumo. “Muito provavelmente, isso aumentaria a arrecadação em médio prazo e agradaria o comércio e o consumidor”, disse.

A entidade participará da reunião marcada para a próxima terça-feira (29) com deputados e governo estadual.

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