Postos sofrem com janeiro ‘magro’ e torcem por redução de impostos do Diesel
O primeiro mês do ano costuma ser preocupante para os donos de postos de abastecimento por registrar queda significativa de vendas. O período chega a mostrar recuo de 20% a 30% na comercialização de combustíveis, e traz à tona uma discussão que já leva três anos sobre a redução de impostos no Diesel. Estudo técnico […]
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O primeiro mês do ano costuma ser preocupante para os donos de postos de abastecimento por registrar queda significativa de vendas. O período chega a mostrar recuo de 20% a 30% na comercialização de combustíveis, e traz à tona uma discussão que já leva três anos sobre a redução de impostos no Diesel. Estudo técnico aguarda análise do Governo do Estado para que o preço caia e a arrecadação do Poder Público mantenha-se por meio do maior volume de comercialização.
“Há muitos fatores que influenciam recuo de faturamento no mês de janeiro. Entre eles podemos relacionar as férias escolares, férias coletivas nas empresas, viagens de parte da população. Além disso existem outras questões que pressionam ainda mais o pequeno revendedor que são as negociações da convenção trabalhista e a concorrência fortíssima que existe no setor”, explica o consultor técnico do Sinpetro/MS, Edson Lazaroto.
De acordo com a entidade, resultados financeiros ruins no início do ano influenciam para a maioria dos empresários do setor no equilíbrio das despesas, já que a margem de lucro é discreta. Os postos de combustíveis dependem do volume de vendas para honra compromissos com fornecedores e obter seu lucro. A situação deve se repetir muitas vezes em 2014 que baterá o recorde de feriados dos últimos dez anos.
“A disputa de mercado entre os estabelecimentos é bom para o consumidor, principalmente por ajudar na manutenção de um patamar aceitável de preços. Com tantos fenômenos atípicos o empresário precisa ter criatividade para sobreviver. Redução do ICMS do Diesel ajudaria o setor que passaria a vender mais. Muitos deixam pra abastecer em outros Estados pelo valor cobrado aqui. Enviamos um relatoria que mostra não haver impacto na arrecadação com esse incentivo”, ressalta o representante da entidade.
O Sinpetro/MS em reuniões com o Governo Estadual conseguiu para 2014 que pauta dos combustíveis fosse reduzida a partir de 1º de janeiro. No entanto, Mato Grosso do Sul ainda tem uma alíquota de 17% do imposto, bem menos competitivo que Estados vizinhos em que o índice tem a média de 12%.
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