Impostômetro da Associação Comercial de SP alcança R$ 600 bilhões na madrugada de segunda-feira

Na comparação com 2011, este ano os R$ 600 bilhões serão alcançados três dias mais cedo

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Na comparação com 2011, este ano os R$ 600 bilhões serão alcançados três dias mais cedo

O Impostômetro da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) alcançará nesta segunda-feira (28), às 00h30, R$ 600 bilhões em impostos federais, estaduais e municipais pagos por todos os brasileiros desde o 1º dia do ano.
 
Em todo o ano passado o painel totalizou R$ 1,5 trilhão, um recorde histórico desde a sua criação, em 2005. Esse ano a previsão é para que ele chegue, pelo menos, a R$1,6 trilhão.
 
O presidente da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) e da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp), Rogério Amato, acredita que mesmo com a desaceleração do crescimento dos impostos, os Governos ainda continuam arrecadando mais dinheiro do que o necessário para melhorar os serviços públicos. “O crescimento constante da arrecadação significa que o Estado está drenando dinheiro das empresas e dos cidadãos que poderia ir para o consumo das famílias e para os investimentos na melhoria da produção de bens e serviços. Por isso mesmo, embora reduzir impostos setoriais seja uma decisão positiva, ainda que paliativa, é preciso pensar também em reduzir os gastos dos Governos, para que sobre dinheiro para investir na infraestrutura nacional e reduzir o Custo Brasil, sem o que jamais seremos competitivos na guerra comercial que se trava hoje no mundo globalizado.”
 
Histórico

O “Impostômetro” foi inaugurado em 20 de abril de 2005. Em 13 de setembro de 2011 o novo portal do Impostômetro (www.impostometro.com.br) foi colocado no ar. Nele é possível ver o quanto o País, os estados e os municípios estão arrecadando em impostos.
 
Pelo hotsite www.horadeagir.com.br cada cidadão pode deixar sua opinião por meio de comentários e vídeos. Pode também pressionar os deputado federais – com o envio de mensagens por meio de um link – para colocarem em votação e aprovarem o projeto de lei 1472/2007, que determina que o valor dos impostos seja discriminado nas notas fiscais.

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