Sob o custo de R$ 719, Campo Grande tem a quinta cesta básica mais cara entre capitais do país
Campo-grandenses gastam, em média, quase 10 horas a mais do que o restante do país para comprar uma cesta básica, aponta Dieese
Thalya Godoy –
Notícias mais buscadas agora. Saiba mais
A cesta básica em Campo Grande, em março deste ano, foi a quinta mais cara entre as capitais do país. De acordo com o levantamento do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), o custo do conjunto dos alimentos básicos na Capital ficou em R$ 719,15, o que representa retração de 0,11% na comparação com fevereiro e de 3,37% no ano.
Assim, para alimentar uma família com quatro pessoas em na Capital são necessários R$ 2.157,45.
O levantamento aponta ainda que os campo-grandenses gastam 59,71% do salário mínimo líquido (após o desconto de 7,5% da Previdência Social), para comprar uma cesta básica.
Além de estar entre as cestas mais caras, os moradores da Capital levam quase 10 horas a mais do que o restante do Brasil para fazer as compras dos alimentos básicos. Em Campo Grande, são necessárias 121h31m, enquanto no restante do país a média é de 112h53m.
Conforme o Dieese, o salário mínimo para a manutenção de uma família de quatro pessoas (para gastos com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência) em março deste ano deveria ter sido de R$ 6.571,52, o que representa 5,05 vezes o mínimo reajustado de R$ 1.302,00. O cálculo foi realizado a partir da cesta mais cara do país, em São Paulo.
As cestas mais caras do país são em São Paulo (R$ 782,23), Porto Alegre (R$ 746,12), Florianópolis (R$ 742,23), Rio de Janeiro (R$ 735,62) e Campo Grande (R$ 719,15).
No panorama nacional, o valor da cesta básica caiu em 13 das 17 capitais pesquisadas pelo departamento econômico.
Produtos
Em Campo Grande, os produtos da cesta básica que tiveram a maior queda em março deste ano foram a batata (-20,42%), óleo (-5,87%), carne bovina (-0,31%), café em pó (-2,20%) e o açúcar cristal (-0,52%) e manteiga (-2,35%).
Já os produtos que ficaram mais caros no mês passado foram o feijão carioquinha (9,60%), tomate (6,54%), arroz agulhinha (1,51%), pão francês (1,43%) e leite de caixinha (0,70%).
O preço médio do feijão carioquinha passou de R$ 8,00 em março de 2022 para R$ 10,05 no mesmo mês de 2023.
Notícias mais lidas agora
- Polícia investiga ‘peça-chave’ e Name por calúnia contra delegado durante Omertà
- Ex-superintendente da Cultura teria sido morto após se negar a dar R$ 200 para adolescente
- Suspeito flagrado com Jeep de ex-superintendente nega envolvimento com assassinato
- Ex-superintendente de Cultura é assassinado a pauladas e facadas no São Francisco em Campo Grande
Últimas Notícias
Influenciadora de etiqueta, Fernanda Britto está internada em estado grave
Fernanda Britto, de 63 anos, ficou conhecida nas redes sociais por seus vídeos bem-humorados em que dá dicas de etiqueta
Queda de árvore deixa trecho de avenida de Dourados interditado neste sábado
Queda de árvore deixa trecho de avenida de Dourados interditado neste sábado
Campo Grande registra 45 milímetros de chuva em menos de 24 horas
Previsão indica que tempo continuará instável neste fim de semana
CEO do Al-Hilal nega substituir Neymar por Cristiano Ronaldo no Mundial: ‘Ficção científica’
Cristiano Ronaldo poderá assinar um pré-contrato com qualquer equipe a partir de janeiro
Newsletter
Inscreva-se e receba em primeira mão os principais conteúdos do Brasil e do mundo.