Desenrola Brasil: Procura para limpar o nome em MS cresce 81% em uma semana
Acordos correspondem a R$ 34,4 milhões de descontos desde o início do programa, na segunda-feira (17)
Karina Campos –
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O programa Desenrola Brasil continua atendendo brasileiros interessados em limpar o nome da inadimplência. Em Mato Grosso do Sul, a procura por acordos cresceu 81,50% comparando os dados da primeira semana do programa ao mês anterior na plataforma do Serasa, o que corresponde a R$ 34,4 milhões de descontos.
Desde o início do programa, no dia 17 de julho, ao último domingo (23), foram concretizados 14.355 acordos pela plataforma Serasa Limpa Nome. O número representa um crescimento de 48,82% em relação à semana de 19 a 25 de junho.
Na primeira semana de lançamento do Desenrola, foram concedidos R$ 34,4 milhões em descontos, o que corresponde a um crescimento de 81,50% em relação à semana citada do mês anterior.
Apesar de elevação no número de consumidores fugindo da inadimplência, o Estado se classifica em 18º entre outros da federação com maior aderência ao programa federal, um crescimento porcentual de 48,82% em acordos finalizados pelo Serasa Limpa Nome.
De forma geral no Brasil, 231.941 pessoas buscaram acordos por dívidas com banco e 814.221 de outros segmentos. Se comparada a primeira semana do programa no período de 19 a 25 de junho, o crescimento para quitar a dívida é de 61%.
“Somente nas negociações com bancos realizadas via aplicativo ou site da Serasa, o volume total de descontos chegou a R$ 973.996.026,00 — 97% maior que o mesmo período de junho”.
Quais as vantagens do Desenrola Brasil?
O programa visa tirar o brasileiro da faixa negativada do país, com o nome associativo para de desenrolar de dívidas. Há três faixas disponíveis: retirada automática de restrições a quem tem dívidas bancárias de até R$ 100; e negociação de dívidas bancárias de qualquer valor para quem tem renda de até R$ 20 mil; e, prevista para setembro, a última etapa para quem recebe até dois salários mínimos ou é inscrito no CadÚnico (Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal). Esse grupo poderá renegociar dívidas de até R$ 5 mil.
Segundo o Governo Federal, pessoas que possuem dívidas bancárias do período de 1º de janeiro de 2019 a 31 de dezembro de 2022 vão contar com o Desenrola para renegociar suas dívidas “com parcelas suaves e descontos”.
Somente em setembro, quando o governo federal liberar o programa para aqueles que recebem até dois salários mínimos, faixa 1 do Desenrola, será exigido o cadastro em uma plataforma específica. Esta etapa está prevista para acontecer apenas em setembro.
No Faixa 1, não poderão ser financiadas dívidas de crédito rural, financiamento imobiliário, créditos com garantia real, operações com funding ou risco de terceiros.
Como aderir
O consumidor tem dois jeitos de negociar a dívida, se for bancária, pode ir presencialmente na agência do banco e falar com um gerente sobre a iniciativa de tratativa. Cada dívida varia, portanto, as opções de parcelamento e desconto variam. As dívidas do varejo podem ser consultadas no site do Serasa.
Os devedores que tiverem suas dívidas contempladas no leilão se habilitarão com acesso ao GOV.BR, caso tiver os certificados Prata ou Ouro. É importante que o mesmo tenha cadastro no site.
Não caia em golpe
Ministério da Fazenda está alertando cidadãos para que não caiam em golpes quando forem renegociar dívidas com os bancos com os benefícios garantidos pelo programa Desenrola Brasil, lançado recentemente. A orientação oficial é falar diretamente com o banco onde está a dívida — e apenas com esse banco, nunca com terceiros —, utilizando exclusivamente os canais oficiais das instituições financeiras ou buscando atendimento diretamente nas agências.
Segundo a pasta, criminosos estão utilizando o nome do Desenrola Brasil, na tentativa de aplicar golpes nas pessoas que buscam renegociar débitos. As estratégias dos bandidos envolvem e-mails, mensagens e até mesmo a criação de sites com o nome do “Desenrola”. Tudo isso é falso. Na atual fase do programa, o único canal é falar diretamente com o banco. São eles, os bancos e demais credores, quem podem oferecer melhores condições para a quitação das dívidas, como juros mais baixos, por exemplo.
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