Para não perder vendas com proibição de prova de roupas, lojas estendem prazo de troca
Há um mês que o comércio de Campo Grande retornou com as atividades após ficar mais de 15 dias fechado devido a pandemia de Covid-19, o novo coronavírus. Com a permissão para abrirem as portas, os comerciantes precisaram se adequar a uma série de medir de segurança para evitar a transmissão e circulação da doença, […]
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Há um mês que o comércio de Campo Grande retornou com as atividades após ficar mais de 15 dias fechado devido a pandemia de Covid-19, o novo coronavírus. Com a permissão para abrirem as portas, os comerciantes precisaram se adequar a uma série de medir de segurança para evitar a transmissão e circulação da doença, dentre elas, a proibição da prova de peças das roupas na loja.
Sem poder permitir que os clientes experimentem as peças antes de comprar, os comerciantes estão precisando flexibilizar a política de trocas ou devoluções. Em alguns casos, lojas estão dando prazo de até 10 dias corridos para cliente retornar com a peça.
Responsável pela loja Ka Modas no centro da cidade, Evelin de Queiroz afirma que o momento não tem sido bom para o comércio da Capital e que medida estabelecida por decreto, impedindo a prova das peças, pode fazer o efeito contrário. Ela explica.
“A intenção não é impedir que as pessoas fiquem saindo de casa? se o cliente vem na loja, não pode experimentar a peça, ela leva para casa e vê que não ficou boa, ela precisa retornar para o Centro para poder trocar essa roupa. Além disso, os clientes estão demorando mais dentro da loja porque precisam medir e simular como fica a peça porque não podem ir provar”, disse à reportagem.
Também responsável por uma loja de roupas femininas na região central da cidade, uma comerciante que preferiu não se identificar, disse que a situação econômica não é favorável e que segue todas as recomendações de segurança e de higienização das peças.
“A proibição do cliente experimentar as roupas têm dificultado ainda mais nesse momento de crise. Entendemos que é para prevenção, mas tem sido duro. Para estimular a compra, temos dado um prazo maior para o cliente efetuar a troca”, comentou. Antes a loja que fica na Rua 14 de Julho dava cinco dias para que o cliente pudesse trocar a peça, mas agora o prazo dobrou e clientes tem 10 dias para retornar e trocar a roupa.
Roupas higienizadas em 72 horas
De acordo com o Procon-Campo Grande, todas as lojas estão sendo orientadas e fiscalizadas quanto as ações do relacionadas ao coronavírus na Capital e que a política de trocas ou devoluções fica a critério de cada loja estabelecer, mas tudo baseado no código de defesa do consumidor.
Questionado se o órgão recebeu alguma denúncia referente a não troca de roupas no comércio, o Procon-CG explicou que não há nenhum registro até o momento, pois o comércio tem se sensibilizado com o momento e realiza a troca junto ao cliente.
Além disso, o Procon-CG disse que as lojas quando recebem as peças de volta no estoque, devem higienizá-las em um período de 72h. “Algumas lojas estão fazendo trocas, porém respeitando o prazo de higienização da peça, que é de 72h de acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde). Mas estamos agindo de acordo com o Decreto Municipal, e nele não cita regras de trocas, apenas da proibição de provar as peças de vestuário”, disse ao Jornal Midiamax.
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