5 dicas para quem mora em Campo Grande e está pensando em comprar ar-condicionado
Com o calorão de 38°C que tem incomodado os moradores em Campo Grande nos últimos dias, o ar-condicionado se tornou um verdadeiro sonho de consumo. Por um lado, ele é um gasto a mais que pode pesar o orçamento. Mas, por outro, muita gente tem dificuldade até de dormir com o calorão. A reportagem traz […]
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Com o calorão de 38°C que tem incomodado os moradores em Campo Grande nos últimos dias, o ar-condicionado se tornou um verdadeiro sonho de consumo. Por um lado, ele é um gasto a mais que pode pesar o orçamento. Mas, por outro, muita gente tem dificuldade até de dormir com o calorão. A reportagem traz o que o consumidor precisa saber antes de comprar o produto que é o desejo de consumo do momento.
A dona de casa Catarina Gomes, de 58 anos, é uma campo-grandense que não suporta mais o calor. Segundo ela, qualquer tarefa do dia fica desagradável com as altas temperaturas e fica difícil até conseguir dormir. Ela tem ventilador, mas conta que, se pudesse, compraria um ar-condicionado.
“O ventilador não dá conta, né? Ele venta, mas é aquele vento quente, [o clima] está horrível. Eu queria um ar-condicionado, mas por enquanto não cabe no orçamento”, comenta.
A enfermeira Edilma Augusto, de 69 anos, já tem ar-condicionado em casa, mas diz que é um peso nas contas. “Custa caro sim, mas fazer o quê? Não dá para ficar só no ventilador”, diz.
Os mais vendidos
Paulo Aparecido é vendedor em uma das lojas mais movimentadas do Centro da Capital, na avenida Afonso Pena. Mesmo no fim do mês, muitos consumidores optam por passar a compra no cartão e a semana ‘bombou’ com as vendas de ar-condicionado.
O vendedor explica que mesmo sendo um pouco mais caros, os aparelhos de ar-condicionado inverter são o sucesso de vendas da loja. Segundo ele, o consumidor já sabe que o investimento vale a pena, considerando que o inverter economiza mais energia.
“O mais procurado é o inverter, temos um a pronta entrega a R$ 1.899. Este é o mais vendido porque o cliente chega já quer levar para casa. Ele ainda tem uma tecnologia que permite que você ligue ele pelo aplicativo, antes mesmo de chegar em casa. Quando você chegar, vai ter a casa geladinha”.
Split, de janela ou portátil: que modelo escolher?
Para quem quer mesmo investir em um ar-condicionado, as opções são variadas. O modelo Split é um dos mais procurados pelos consumidores por ter uma estética mais bonita no ambiente. Além disso, eles refrigeram mais e têm menos ruído.
O ar-condicionado de janela têm uma vantagem: o preço. Por terem uma tecnologia mais antiga, eles são facilmente encontrados em promoções e podem até ser comprados de segunda-mão.
Já o portátil tem a vantagem descrita no nome, a facilidade de ser levado de um local para outro. Na sala ou no quarto, eles podem ser usados onde o consumidor quiser, contanto que haja uma janela para conectar o tubo extensor, que faz a troca de ar entre o ambiente interno e externo.
Conta de energia: Dá pra economizar?
Para ter um ar-condicionado em casa e garantir o conforto durante o calor, é preciso estar ciente de que haverá um aumento significativo na conta de energia elétrica. A presidente do Concen (Conselho dos Consumidores de Energia da Área de Concessão da Energisa), Rosimeire Costa, orienta que os consumidores não comprem o aparelho no impulso, só por que está na promoção.
Segundo ela, os aparelhos na promoção geralmente são os de tecnologia mais antiga, mas a recomendação é investir em um inverter. “[Inverter] é uma tecnologia mais eficiente e por isso é um pouco mais caro, mas o cliente tem que olhar o custo-benefício. É interessante gastar um pouco mais no aparelho que vai ser mais eficiente”, conta.
De acordo com a simulação de consumo da Energisa, ter um ar-condicionado em um cômodo da casa funcionando oito horas por dia pode resultar em um acréscimo de R$ 146 por mês na conta de luz.
Uma recomendação para não levar um susto com a conta é resfriar o ambiente com o ar-condicionado em 18°C. Depois, o aparelho pode funcionar em 23°C, isso vai garantir mais eficiência e economia. “Também fizemos uma pesquisa sobre o custo do ventilador ligado oito horas por dia durante o mês, isso é um impacto de R$ 11 na conta”.
Custos e cuidados com a instalação
Outra coisa que o consumidor deve levar em conta na hora de comprar o aparelho de ar-condicionado é o custo da instalação. Uma empresa localizada no centro de Campo Grande, a instalação de uma máquina de 9 a 12 mil BTUs fica entre R$ 350 e R$ 400.
A diretora administrativa da empresa, Fabiana Nunes, ressalta que o consumidor deve procurar sempre uma rede credenciada pelo fabricante do aparelho na hora de instalar. Ela conta que problemas na hora da instalação são frequentes e caso o cliente escolha uma empresa que não é credenciada, a garantia pode ir por água abaixo.
“Quando ele compra e não instala com a rede credenciada pelo fabricante, ele tem apenas 90 dias de garantia, conforme lei do Procon. Se o cliente instalou com alguma empresa informal, passou dos 90 dias e deu problema, não dá nada que possamos fazer, acabou a garantia”, frisa.
Manutenção é necessária
Outro custo que o consumidor deve levar em conta é a manutenção e a limpeza. Necessário até mesmo para manter a saúde dos moradores, o serviço deve ser feito pelo menos uma vez por ano.
“Quando o cliente compra, tem que ter em mente que precisa de manutenção, por questões de saúde e limpeza mesmo. O aparelho tem muito acúmulo de ácaros, se tiver criança em casa, talvez precise fazer a limpeza mais vezes”, diz Fabiana.
Ainda há lugar para o ventilador?
O ar-condicionado é o sonho, mas muita gente tem que se ‘contentar’ mesmo é com o ventilador. A vendedora Verônica Carvalho conta que as altas temperaturas aumentaram muito a procura pelos ventiladores, tanto que ela conseguiu fechar a cota de vendas do mês só com eles.
As opções variam de R$ 69 a R$ 250, mas explica que o queridinho dos consumidores é o ventilador de 40 cm de uma marca mais popular. “Como ele custa R$ 99, é pouca diferença para o mais barato, que é pequeno”, explica.
A procura pelos ventiladores também é grande no Camelódromo, onde os preços são um pouco mais baixos. Por lá, o calorão também fez as vendas se multiplicarem e Daniel Carmo conta que vende até cinco ventiladores por dia. O ventilador custa R$ 70, mas ele diz que negocia com os clientes.
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