Preço médio da gasolina alcança valor recorde e chega a R$ 4 por litro

Na semana passada estava custando R$ 3,96

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Na semana passada estava custando R$ 3,96

O preço médio da gasolina nos postos de combustíveis subiu 1,4 por cento nesta semana frente à semana anterior, atingindo uma nova máxima no Brasil acima de 4 reais o litro, apontou levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) nesta sexta-feira.

O preço da gasolina atingiu uma média de R$ 4,023 reais por litro, ante R$ 3,966 reais na semana passada, segundo pesquisa semanal da agência reguladora.

Foi o terceiro recorde semanal consecutivo dos preços da gasolina no país, após a Petrobras ter aumentado os valores do combustível vendido às distribuidoras, ao todo, em 2,6 por cento nesta semana, segundo cálculos do Goldman Sachs.

“Desde a revisão de sua política de preços de combustível doméstico anunciada em 29 de junho, a Petrobras implementou um aumento acumulado de 24 por cento no diesel e um aumento de 23,2 por cento nos preços da gasolina”, disse o banco.

Preço médio da gasolina alcança valor recorde e chega a R$ 4 por litro

As variações dos preços da petroleira estatal não necessariamente impactam imediatamente os preços nos postos de combustíveis, uma vez que o repasse depende da cadeia de distribuição e vendas.

A gasolina tem renovado máximas nominais (sem considerar a inflação) nas bombas em uma série histórica da ANP iniciada em 2013, impulsionada também pela decisão do governo federal de elevar tributos dos combustíveis (PIS/Cofins) no fim de julho.

Segundo a pesquisa da ANP, a cotação do diesel nos postos brasileiros registrou alta semanal de 1 por cento, para R$ 3,03 reais por litro, na média. No caso do etanol hidratado, concorrente da gasolina no Brasil, houve avanço de quase 2 por cento, para R$ 2,812 reais por litro.

A alta nos preços do etanol também tem beneficiado as empresas do setor sucroalcooleiro, que elevaram o volume de cana para a produção do biocombustível. Isso tem tido reflexos nas cotações internacionais do açúcar, uma vez que o Brasil, maior produtor global do adoçante, tem contado com menor oferta de cana para produzir essa commodity.

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