Sushi: cobrança de desperdício sem aviso é ilegal, alerta Procon

Denúncias podem ser feitas pelo telefone 151

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Denúncias podem ser feitas pelo telefone 151

Pagar e não poder levar pelo produto adquirido causou revolta em um consumidor de Campo Grande ao jantar em um restaurante de sushi. O fato ocorreu na última terça-feira (15). Rafael Menezes, de 32 anos, fotógrafo afirma que ao jantar no estabelecimento e tentar levar para casa o restante da comida foi informado de que não poderia pela gerência da casa.

“Quando cheguei não fui informado de que não poderia levar pelo serviço que estava pagando, só me informaram o preço e nada mais”, fala o fotógrafo. Rafael ainda fala que pagaria pela embalagem, mas a gerente teria negado. 

“Além de me avisarem que não poderia levar, a gerente me afirmou que cobraria pelo desperdício de comida, mas como desperdício? Se solicitei que embalassem para eu levar?”, indaga o fotógrafo.

Rafael ainda ressalta que no estabelecimento não existia nenhuma informação fixada para que o consumidor pudesse saber das regras da casa. “Um descaso total com o consumidor e falta de preparo dos atendentes que não informam nada”, fala.

A superintendente do Procon (Superintendência de Proteção e Defesa do Consumidor) Rosimeire Cecília, explicou que o estabelecimento é obrigado a manter as informações em lugar visível para os consumidores, e que em casos de rodízio, o desperdício pode ser cobrado, desde que o cliente seja informado disso antes da consumação. “Existe lesão neste caso, inclusive, por falta de informação”, diz.

Rafael Menezes ainda explica que depois de argumentar com a gerente do restaurante, foi informado de que seria cobrado o desperdício, mas que o estabelecimento faria uma embalagem para viagem para o consumidor.

Quando o estabelecimento fez a embalagem, a partir deste momento o desperdício não poderia ter sido cobrado pelo restaurante, explica Rosimeire Cecília. Ainda de acordo com a superintendente, o consumidor deve procurar o Procon para fazer a denúncia que também pode ser feita pelo telefone 151, para que o estabelecimento seja fiscalizado.

A equipe de reportagem do Jornal Midiamax tentou contato com a gerência do estabelecimento, mas até o fechamento da matéria não obteve resposta.

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