Setor de telefonia lidera tentativas de fraude contra consumidor, diz Serasa

O setor de telefonia representou 39% do total de 507.656 mil tentativas de fraude contra o consumidor realizadas no primeiro trimestre deste ano, apurou a Serasa Experian. Assim, o setor de telefonia aparece no topo da lista, com 195.894 casos. No segundo lugar aparece o setor de serviços – que inclui seguradoras, construtoras, imobiliárias e […]

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O setor de telefonia representou 39% do total de 507.656 mil tentativas de fraude contra o consumidor realizadas no primeiro trimestre deste ano, apurou a Serasa Experian. Assim, o setor de telefonia aparece no topo da lista, com 195.894 casos. No segundo lugar aparece o setor de serviços – que inclui seguradoras, construtoras, imobiliárias e serviços em geral, como pacotes turísticos e salões de beleza – com 154 005 casos, ou 30% do total.

O setor de bancos e financeiras aparece em terceiro lugar no ranking, com 106.514 casos, 21% do total, enquanto o varejo, com 42.593 casos, responde por 8% do total. Os demais setores representaram 8.540 tentativas (2%) no período.

O resultado total equivale a um crescimento de 5,14% na comparação com o mesmo período do ano passado, quando foram registradas 482.756 tentativas de fraude. No primeiro trimestre do ano passado, o setor de serviços liderava o ranking com 34% do total de tentativas de fraude, seguido de telefonia (30%), bancos e financeiras (20%), varejo (13%) e demais setores (2%).

De acordo com a Serasa Experian, a cada 15,3 segundos um consumidor brasileiro foi vítima da fraude conhecida como “roubo de identidade”, em que dados pessoais são usados por criminosos para obter crédito com a intenção de não honrar os pagamentos ou fazer um negócio sob falsidade ideológica.

O Indicador Serasa Experian de Tentativas de Fraude reflete o resultado do cruzamento de três conjuntos de informações: total de consultas mensais a CPFs, estimativa de risco de fraude e valor médio das fraudes que ocorreram.

Segundo a instituição, é comum as pessoas fornecerem seus dados pessoais em cadastros na internet sem verificar a idoneidade e a segurança dos sites. Os golpistas costumam comprar telefone para comprovar residência e, assim, abrem contas em bancos para pegar talões de cheque, pedir cartões de crédito e fazer empréstimos bancários em nome de outras pessoas.

Estão mais suscetíveis às fraudes os consumidores que tiveram documentos roubados. Com apenas a carteira de identidade ou o CPF nas mãos de um golpista, a probabilidade de ser vítima de uma fraude dobra.

Entre as principais tentativas de golpe apontadas pelo indicador estão emissão de cartões de crédito com identificação falsa ou roubada; financiamento de eletrônicos com identificação falsa ou roubada; compra de celulares com documentos falsos ou roubados; abertura de conta e uso de cheques e cartões com identificação falsa ou roubada; compra de automóveis e abertura de empresas com dados roubados.

A Serasa aponta que medidas podem ser tomadas como precaução, como não fornecer dados pessoais para pessoas estranhas, nem confirmar informações por telefone, entre outras.

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