Consumidor norte-americano reduz confiança na economia e vive em clima de recessão

O clima entre os consumidores norte-americanos é de recessão em meio ao aumento do temor sobre os efeitos da crise econômica internacional. Essa é a conclusão da pesquisa relativa ao Índice de Confiança do Consumidor, medido mensalmente pelo Conference Board (organização privada de pesquisa econômica). Pelos dados, o índice caiu 6,6 pontos em outubro, atingindo […]

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O clima entre os consumidores norte-americanos é de recessão em meio ao aumento do temor sobre os efeitos da crise econômica internacional. Essa é a conclusão da pesquisa relativa ao Índice de Confiança do Consumidor, medido mensalmente pelo Conference Board (organização privada de pesquisa econômica). Pelos dados, o índice caiu 6,6 pontos em outubro, atingindo 39,8 pontos – o nível mais baixo desde março de 2009.

O resultado ainda está acima do verificado no auge da recessão, quando o índice caiu para menos de 30 pontos, mas distante do patamar de 90 pontos, considerado sinal de que a economia vai bem. “A confiança do consumidor afundou em outubro, caindo ainda mais profundamente em um território de recessão”, disse o economista Chris Christopher, da consultoria IHS Global Insight.

Para analistas, que esperavam um índice de 46 pontos em outubro, o resultado reflete o pessimismo dos americanos, alimentado por um ritmo de recuperação econômica insuficiente para baixar a alta taxa de desemprego – que há mais de dois anos gira em torno de 9% –, pela apreensão sobre o futuro da crise da dívida nos países da zona do euro e pela volatilidade nos mercados.

“Alguns norte-americanos já ocuparam as ruas para mostrar sua raiva”, disse Christopher, ao citar os protestos iniciados em Nova York, com o movimento batizado de Ocupe Wall Street, que se espalharam por todo o país. Apesar de reunir diferentes grupos e não ter um conjunto de propostas claras, o movimento tem em comum o descontentamento com o aumento da pobreza e da desigualdade nos Estados Unidos.

As dificuldades apontadas pelos analistas foram reconhecidas pelo presidente Barack Obama. Segundo ele, os norte-americanos estão “frustrados”.

Em um momento em que 14 milhões de americanos estão desempregados, 96,6% dos entrevistados disseram que os empregos são difíceis de encontrar ou não são abundantes. Os novos dados aumentam a preocupação do setor de comércio, que se prepara para as vendas de fim de ano.

Os indicadores da confiança do consumidor foram divulgados no mesmo dia em que novos dados sobre o mercado imobiliário revelam um cenário ainda frágil. Segundo o índice S&P/Case-Shiller, os preços das residências nas 20 maiores cidades americanas registraram alta de 0,2% entre julho e agosto deste ano. No entanto, quando comparados a agosto do ano passado, os preços caíram 3,8%.O clima entre os consumidores norte-americanos é de recessão em meio ao aumento do temor sobre os efeitos da crise econômica internacional. Essa é a conclusão da pesquisa relativa ao Índice de Confiança do Consumidor, medido mensalmente pelo Conference Board (organização privada de pesquisa econômica). Pelos dados, o índice caiu 6,6 pontos em outubro, atingindo 39,8 pontos – o nível mais baixo desde março de 2009.

O resultado ainda está acima do verificado no auge da recessão, quando o índice caiu para menos de 30 pontos, mas distante do patamar de 90 pontos, considerado sinal de que a economia vai bem. “A confiança do consumidor afundou em outubro, caindo ainda mais profundamente em um território de recessão”, disse o economista Chris Christopher, da consultoria IHS Global Insight.

Para analistas, que esperavam um índice de 46 pontos em outubro, o resultado reflete o pessimismo dos americanos, alimentado por um ritmo de recuperação econômica insuficiente para baixar a alta taxa de desemprego – que há mais de dois anos gira em torno de 9% –, pela apreensão sobre o futuro da crise da dívida nos países da zona do euro e pela volatilidade nos mercados.

“Alguns norte-americanos já ocuparam as ruas para mostrar sua raiva”, disse Christopher, ao citar os protestos iniciados em Nova York, com o movimento batizado de Ocupe Wall Street, que se espalharam por todo o país. Apesar de reunir diferentes grupos e não ter um conjunto de propostas claras, o movimento tem em comum o descontentamento com o aumento da pobreza e da desigualdade nos Estados Unidos.

As dificuldades apontadas pelos analistas foram reconhecidas pelo presidente Barack Obama. Segundo ele, os norte-americanos estão “frustrados”.

Em um momento em que 14 milhões de americanos estão desempregados, 96,6% dos entrevistados disseram que os empregos são difíceis de encontrar ou não são abundantes. Os novos dados aumentam a preocupação do setor de comércio, que se prepara para as vendas de fim de ano.

Os indicadores da confiança do consumidor foram divulgados no mesmo dia em que novos dados sobre o mercado imobiliário revelam um cenário ainda frágil. Segundo o índice S&P/Case-Shiller, os preços das residências nas 20 maiores cidades americanas registraram alta de 0,2% entre julho e agosto deste ano. No entanto, quando comparados a agosto do ano passado, os preços caíram 3,8%.

Com informações da BBC Brasil

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