Mato Grosso do Sul enfrenta uma forte frente fria nesta semana, com temperatura de 0°C em algumas cidades. E, se para os adultos é difícil enfrentar o frio, imagine para as crianças. Os pequenos sentem frio igual, mas nem sempre sabem se expressar e por isso, exigem atenção redobrada.
Médicos pediatras afirmam que crianças sentem frio e calor assim como os adultos, mas reagem de maneiras diferentes. Nem sempre elas sabem se expressar sobre a temperatura, e pais e responsáveis precisam ficar atentos a alguns sinais.
Crianças com frio costumam apresentar extremidades geladas, como pés e mãos. Os lábios também tendem a ficar roxos, quando a temperatura corporal está muito baixa. Outro cuidado importante é sobre a hidratação, já que a tendência é ingerir menos água quando está frio, e crianças, assim como idosos, podem desidratar muito rápido.
A boa notícia é que, por serem agitadas, tendem a se esquentar mais rápido. Para adaptar a roupa ao clima e à criança, pediatras dão uma dica importante: o método cebola.
Método cebola
Em alusão ao legume, que é formado por camadas, o método defendido por pediatras é justamente o de vestir crianças imitando numa cebola; ou seja, colocar camadas de roupas, de modo que a criança fique aquecida, mas consiga se adaptar ao clima. Por exemplo, é possível colocar uma camiseta, seguida de uma blusa de manga comprida, uma lã e um casaco corta-vento. Tocas, luvas, meias e roupas térmicas também são importantes aliados em dias de muito frio.
Outra dica importante é manter sapatos fechados e quentinhos nos pés, já que as crianças tendem a querer tirar e ficar descalças. Ao Jornal UOL, a médica Rafaella Gato, especialista em pediatria pela SBP (Sociedade Brasileira de Pediatria), explica o que é a técnica e por que tantos especialistas a recomendam.
“Como não somos um país acostumado a baixas temperaturas, nosso guarda-roupa não está preparado para quedas térmicas severas, como a que aconteceu na última semana. Por isso aconselhamos que os pais, em vez de comprarem novas peças para proteger os filhos do frio, usem diversas roupas para garantir o agasalhamento deles”.
Outro benefício do método cebola é retirar as peças se a temperatura subir ou a criança sentir calor após atividades. Segundo a médica, o ideal é utilizar tecidos não sintéticos, normalmente de algodão ou de uma malha mais macia para vestir as crianças, a fim de evitar alergias e problemas respiratórios.
Frio causa gripe?
Nada mais difundido na sociedade do que a crença de que crianças expostas a algum tipo de friagem ficam doentes. Apesar de ferrenhamente defendida pelos avós, a afirmação não é verdade. Não é o frio que causa gripes e resfriados.
Doenças respiratórias são causadas por vírus. Acontece que, no frio, a tendência é de permanecer em locais fechados, com pouca ventilação de ar, isto é, mais expostos aos vírus.
Outro agravante para as crianças é o contágio, já que elas costumam tossir e espirrar (sem tampar a boca com a mão, por exemplo). E, também, dificilmente lavam as mãos com a frequência necessária ou usam álcool em gel. Essas práticas aumentam a disseminação de vírus em ambientes fechados, ou seja, deixando crianças mais suscetíveis às doenças.
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