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Cotidiano

CRM/MS e médico terão de indenizar mulher por cirurgia plástica malsucedida

Sentença da 2ª Vara Federal de Campo Grande havia condenado apenas o médico
Diego Alves -
(Gov.Br)

O CRM/MS (Conselho Regional de Medicina de ) e um médico terão de indenizar mulher devido a cirurgia plástica malsucedida. Conforme a Justiça Federal, o Conselho foi considerado responsável solidário por ter falhado no dever de fiscalizar.

A Terceira Turma do Tribunal Regional Federal da 3ª Região condenou solidariamente o Conselho Regional de Medicina de Mato Grosso do Sul e um médico a indenizar uma mulher submetida a cirurgia plástica malsucedida.

Segundo o , juntos, o conselho e o médico deverão pagar à autora da ação indenizações de R$ 10 mil por danos morais e de R$ 8 mil por danos estéticos.

Ainda de acordo com a Justiça Federal, sentença da 2ª Vara Federal de havia condenado apenas o médico a indenizar a autora. Ela recorreu ao TRF3 para que o CRM/MS também fosse responsabilizado e requereu a majoração da .

Os magistrados consideraram que a autarquia tinha o dever de fiscalizar a atividade do médico, que não comprovou a especialização em cirurgia plástica.

“Compete ao CRM não apenas verificar se a pessoa é graduada em Medicina, mas também se ela ostenta qualificação para o exercício da especialidade para a qual se apresenta publicamente”, afirmou o relator, desembargador federal Rubens Calixto.

A autora afirmou que a cirurgia foi dolorosa e irregular, visto ter ficado internada por quatro dias e a aplicação da anestesia ter sido feita pelo próprio médico.

Após acordar da sedação, a paciente disse ter sentido mal-estar e coceira em todo o corpo. Um mês depois, percebeu deformidade, em razão do inchaço de um dos seios, o que a levou a uma segunda intervenção.

Novamente, teriam ocorrido irregularidades, resultando em dores e mais deformidades. Ademais, sustentou que a imperícia, imprudência e negligência do médico causaram enormes danos e que passou a viver infeliz e com vergonha de seu corpo.

A Terceira Turma do TRF3 julgou procedente o pedido da mulher para estender a condenação ao conselho e negou recurso do médico, que pretendia anular a sentença condenatória de primeiro grau.

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