Pela terceira vez, o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia) renovou nesta segunda-feira (6) o alerta da onda de calor para Mato Grosso do Sul, que completará 12 dias consecutivos inclusos no aviso severo para temperaturas 5°C acima da média. Aliado aos termômetros, o Estado também enfrenta a baixa umidade relativa do ar.

Até às 18h de quinta-feira (9), o Estado permanece no epicentro dessa condição meteorológica. O aviso é vermelho, indicando um grau de severidade da onda de calor que implica em risco à saúde e incêndios. A massa de ar quente também se concentra ao sul de Mato Grosso, norte do Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais.

Todo o Mato Grosso do Sul está também em alerta para baixa umidade relativa do ar, com índices entre 20 e 30%. A recomendação é ingerir bastante líquido, evitar desgaste físico nas horas mais secas e quentes, e evitar exposição ao sol.

massa de ar quente
Massa de ar quente atua no Estado (Inmet)

Onda de calor

Segundo o Cemtec (Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima), está prevista a aproximação de uma nova frente fria, que pode favorecer chuvas isoladas e uma amenização das temperaturas apenas na região do extremo sul e no sudoeste do Estado.

Assim, a intensa massa de ar quente e seco deverá impedir o avanço dessa frente fria para o restante dos municípios. Apesar disso, o transporte de calor e umidade, combinado a um sistema de baixa pressão atmosférica no Paraguai, podem favorecer a formação de instabilidades.

Na média histórica da precipitação acumulada, esperada para o trimestre de maio a julho, as chuvas variam entre 50 e 200 mm na metade norte e nas regiões sul, sudeste e sudoeste entre 200 e 400 mm. Por outro lado, nas regiões noroeste e nordeste do Estado, a precipitação acumulada varia entre 50 e 100 mm.

Segundo o modelo de monitoramento, os índices de precipitação acumulada para o trimestre indicam que as chuvas ficarão abaixo da média histórica no Estado.