A Prefeitura de Campo Grande promoveu uma reunião nesta quarta-feira (10) com representantes do Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico). O objetivo é que todos os entes envolvidos trabalhem para a preservação do patrimônio cultural histórico, localizado na área onde está a Rotunda Ferroviária.

A proposta é de planejar ações emergenciais via projeto já aprovado pelo PAC (Plano de Aceleração do Crescimento) do Governo Federal, tendo como primeiro passo a elaboração de estudos e projetos arquitetônicos que irão estruturar a futura obra de revitalização de todo o complexo da Esplanada Ferroviária.

Após o desabamento do telhado do armazém de trens, um prédio histórico de Campo Grande, localizado ao lado da Feira Central, equipe da prefeitura se reuniu com o objetivo de encontrar uma solução viável em conjunto.

O superintendente do Iphan em Mato Grosso do Sul, João Santos, destacou que o Instituto está aberto a diálogos para trabalhar de maneira integrada com a Prefeitura na preservação do patrimônio cultural presente na região central de Campo Grande.

“Tivemos o desabamento no domingo e o Iphan, juntamente com a Secretaria de Cultura e Turismo, esteve no local, fazendo as primeiras fiscalizações. Ao mesmo tempo, a Defesa Civil seguiu os primeiros trâmites para o isolamento da área. Foi emitido um auto de infração de cunho educativo junto à Prefeitura, por ser a proprietária dos edifícios. Agora, o próximo passo é firmarmos o termo de compromisso”, destacou.

A secretária Mara Bethânia Gurgel explicou que a Prefeitura esteve em reunião com o Iphan para rapidamente tomar as providências sobre a situação. “A Sectur esteve em reunião anteontem e a conversa girou entorno da proposta de estudo e formulação de projeto para todo o complexo, contemplando os seis espaços naquele local, incluindo também os galpões, as casas onde funcionavam as oficinas e os armazéns da Esplanada.”

Neste termo de compromisso, os envolvidos irão pensar em ações emergenciais, ações a curto prazo, ações a médio e a longo prazo. O resultado deve culminar na devolução dos espaços para a população.

Inicialmente, deve ser realizada a elaboração de projetos que vão contemplar tanto a área da rotunda, a área desses galpões que desabaram e também a estação e o armazém cultural, ou seja, todo o complexo da Esplanada Ferroviária.