Enquanto centenas de pessoas amargar horas por atendimento médico em UPAs (Unidades de Pronto Atendimento) e CRSs (Centros Regionais de Saúde), a Prefeitura de Campo Grande diz que espera um posicionamento do Governo de Mato Grosso do Sul sobre ajuda com a superlotação das unidades.

“Tendo em vista que Campo Grande tem 898 mil habitantes e nós estamos com 1,5 milhão de cartão sus. Então esse é um problema, mas estamos aguardando um posicionamento do governador [Eduardo Riedel] que tem se disposto a ajudar Campo Grande nesse período”, explica a Prefeita Adriane Lopes durante agenda na tarde desta quarta-feira (5).

“Contratualizamos mais vagas, isso já é uma realidade. Nós estamos num avanço nas equipes volantes nas UPAs. O atendimento já foi estendido em várias unidades pra melhorar o fluxo de atendimentos”, diz.

Durante Audiência Pública de prestação de contas da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) na quarta-feira passada, a secretária de Saúde Rosana Leite, informou que esse número de cartões SUS demonstra como a Capital atende moradores do interior. 

Os números da Sesau apontam que o número de atendimentos na atenção básica cresceram do ano passado para cá. Foram 1.689.417 procedimentos no primeiro quadrimestre de 2023, enquanto no mesmo período deste ano foram 1.809.540, o que representa aumento de 7.68%. Nesse grupo entram a visita domiciliar, atendimento individual, procedimento e atendimento odontológico. 

No primeiro quadrimestre deste ano, o SUS realizou 21.901 procedimentos hospitalares, entre cirurgias, transplantes de órgãos, procedimentos clínicos, entre outros. O exame com maior tempo de espera na Capital é a ressonância magnética.