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Cotidiano

Professores da UFMS decidem encerrar greve em 1º de julho, mas reposições ainda serão definidas

Professores devem ter outras reuniões para definir as datas das reposições por conta da greve
Fábio Oruê -
greve
Professores estão em greve desde o dia 1º de maio (Ana Laura Menegat, Jornal Midiamax)

A Adufms (Associação dos Docentes da UFMS) decidiu encerrar oficialmente a greve dos professores da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) na próxima segunda-feira (1º) após 62 dias de paralisação.

A decisão partiu após Assembleia Geral sobre o fim da greve, na tarde desta terça-feira (25). A greve começou em 1º de maio nos campi da universidade em MS com adesão de quase 70% dos docentes.

Agora, a pauta se volta para o calendário de reposições. Também nesta tarde, representantes dos professores, dos alunos e da reitoria da UFMS se reuniram para tentar definir as recomposições.

“A gente definiu ali algumas questões que deveriam nortear a produção de calendário de reposição. Então as nossas questões foram ouvidas, nós ouvimos também as necessidades da gestão e em comum um acordo vamos estabelecer um calendário de reposição”, informa o professor Gabriel Nemirovsky, que esteve na reunião, ao Jornal Midiamax.

“Há muitas expectativas aí para que nos próximos dias já se tenha um calendário de reposição na UFMS considerando todas as demandas, todas as disciplinas, dos editais, dos auxílios estudantis”, diz. Nesta tarde o grupo definiu as prioridades dentre todas as demandas.

Encerramento da greve

Os professores decidiram aceitar a proposta feita pelo Governo Federal que sugeriu reajuste linear de 9% em janeiro de 2025 e 3,5% em maio de 2026. O acordo ainda não foi firmado e deve ser assinado até quarta-feira (26), em – onde também está a presidenta da Adufms, Mariuza Guimarães.

Embora tenha aceitado a proposta, a categoria tinha outras reivindicações. Sobre a questão salarial, os professores da UFMS pediam 22,71%, em três parcelas anuais de 7,06% cada, começando em 2024, além de auxílios alimentação e creche. No entanto, o Governo manteve o reajuste zero para este ano.

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