A Perícia Criminal da Polícia Civil concluiu os trabalhos no local onde a sucuri Vovózona foi encontrada morta em Bonito. Uma bióloga acompanhou os trabalhos da Delegacia de Bonito nas margens do Rio Formoso nesta terça-feira (26).

De acordo com o delegado responsável pelas investigações, Pedro Ramalho, a informação de que teria uma perfuração por arma de fogo na cabeça da cobra não foi confirmada pela perícia. Nenhuma perfuração foi encontrada no corpo do animal.

Entretanto, os peritos encontraram um sinal próximo ao olho da Vovózona. Conforme Ramalho, a princípio, a cobra possuía um pequeno arranhão, sem perfuração. Além disso, nenhum projétil foi encontrado.

Dessa forma, a perícia ainda fará exames complementares em materiais coletados no local para tentar identificar a provável causa da morte da sucuri. O motivo só será apontado de maneira definitiva após a conclusão dos laudos periciais, que têm um prazo de 30 dias para ficarem prontos.

Corpo virá para Campo Grande

A cobra conhecida como Vovózona, mas também chamada de Anajulia, será levada para o município de Campo Grande, onde será exposta após passar pelo processo de taxidermização. A informação do futuro da serpente foi confirmada pela PMA (Polícia Militar Ambiental).

Com a perícia feita, o corpo da cobra deve passar passar por um processo de embalsamamento – técnica que preserva a aparência e as características do animal – em Campo Grande e integrará o acervo de animais taxidermizados da PMA.