Após ida e vindas da maternidade, Luana Guimarães, de 28 anos, perdeu seu bebê em uma gestação que estava no 8º mês. O caso aconteceu em , a 429 quilômetros de Campo Grande. A família registrou boletim de ocorrência e acusa a maternidade de negligência.

Ela entraria no 9 mês. Ela vem passando mal desde o dia 26 do mês passado, com sangramento. Chegou a ficar 2 dias internada com descolamento de placenta. No dia 29, internou de novo por perder líquido da placenta e sangramento. Saiu dia 5 e relata que diziam que o bebê estava bem.

Depois, retornou para o hospital dia 8 foi com dor e sangramento e, na segunda-feira, disse que não sentia o bebê. Na terça-feira (12), começou a gritar de dor e ter febre, mas fizeram compressa, relatou.

À noite, uma médica pediu para levar para o centro cirúrgico e, durante a cirurgia, descobriu que o bebê já estava em óbito dentro da barriga.

Ainda internada, Luana não pôde enterrar o bebê – que foi sepultado no mesmo dia em que receberia alta e era para estar voltando para casa -. “Ela está acabada desesperada. vai chegar em casa, com tudo lá, menos com o mais importante, o bebê. Eles têm outro filho, de dois anos. Meu irmão está conversando muito com ela. Ela chora muito, todos os dias. Está arrasada. O filhinho ficando com a mãe dela”, diz a irmã.

“Queremos justiça, mataram meu sobrinho. A gente esperava com amor e carinho e aconteceu tudo isso. Não procurou ajuda uma única vez. Implorou para os médicos tirarem o bebê e ninguém fez nada. Esperaram acontecer o pior. Não poderiam transferência dela para outro hospital nenhum momento.

A família acionou a polícia e guarda civil municipal. “Vamos correr atrás porque queremos justiça. Não é a primeira vez que isso acontece na maternidade. Até quando mães vão perder o filho por falta de assistência. Hoje é ela quem está sofrendo, amanhã poderá ser outra”. Não têm amor ao próximo.”, lamenta.