Imagens aéreas dão a dimensão do incêndio que afetou quatro bairros de Campo Grande

As chamas foram controladas no fim da tarde pelo Corpo de Bombeiros

Lethycia Anjos, Lucas Caxito – 04/09/2024 – 17:10

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Terreno atingido na Vila Albuquerque
(Matheus Santos, leitor Midiamax)

Após um combate intenso, os bombeiros conseguiram controlar os incêndios que se espalharam por diversas regiões de Campo Grande. O fogo, que começou em uma área de vegetação seca na Avenida Interlagos, se alastrou por quatro bairros e afetou duas casas na tarde desta quarta-feira (4).

O combate às chamas durou cerca de uma hora e envolveu todos os caminhões de incêndio da corporação, além de 16 bombeiros que atuaram diretamente no enfrentamento das chamas. No bairro Vila Albuquerque o fogo atingiu um ferro-velho e se espalhou por uma área de vegetação seca na Rua Júlio Verne.

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Sargento Luiz Fernando Batistote, do Corpo de Bombeiros, explicou que as equipes foram acionadas por volta das 13h para enfrentar um incêndio em vegetação que ameaçava casas na região do Coopharádio.

“A ocorrência entrou como fogo em vegetação com risco de atingir as residências na rua Albita. Ao chegarmos, conseguimos obter alguns maquinários de pessoas que estavam aqui, montamos um cerco e conseguimos conter o fogo naquela área”, relatou.

Tenente Frias, do Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso do Sul, confirmou que o incêndio atingiu grandes proporções e afetou pelo menos quatro bairros: Vila Albuquerque, Residencial Betaville, Coopharádio e Rita Vieira. Ainda não há informações sobre o que teria causado o incêndio inicial.

Fogo na região Bandeira
Combate ao fogo (Henrique Arakaki, Midiamax)

No entanto, ao chegar no local, os bombeiros constataram que o fogo havia se espalhado para um terreno do lado oposto da via. Por isso, foi necessário o uso de um soprador, bomba costal e kit de pick-up para combater as chamas de forma eficaz.

Área afetada no Coopharádio pertence a prefeitura

A área de vegetação afetada no Coopharádio pertence a prefeitura e segundo moradores, há anos está tomada por lixo, mato alto e entulhos.

Alessandro Bogo, de 46 anos, assessor do MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul), relatou que o terreno atingido pelo fogo pertence prefeitura, mas não recebe limpeza há anos. Quando o incêndio começou, Alessandro estava no trabalho e acompanhava a situação pelas câmeras de segurança de sua casa. Em pouco tempo, o fogo se alastrou, e ele teve que sair do trabalho para ajudar no combate às chamas.

“Esse terreno vive cheio de lixo e mato alto. Além disso, sempre aparece rato e escorpiões vindos de lá”, afirmou. Segundo o morador, há três meses a presidente do bairro solicitou a limpeza para Sisep (Secretaria Municipal de Infraestrutura E Serviços Públicos), mas não teve retorno.

De acordo com o Corpo de Bombeiros, agora a atenção está voltada para o rescaldo das áreas afetadas, a fim de prevenir novos incêndios.

“Vamos permanecer aqui por alguns minutos ou horas para remover toda a galhada e os restos de madeira que ainda estão queimando. Além disso, o vento continua muito forte, e qualquer fagulha pode provocar um novo incêndio”, alertou.

O Jornal Midiamax questionou a prefeitura de Campo Grande sobre a limpeza do terreno, mas não obteve retorno. O espaço segue aberto.

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