Quem precisa passar pelo cruzamento das ruas Rui Barbosa e Pernambuco, no bairro São Francisco, em Campo Grande, tem convivido com o mau cheiro há mais de uma semana. A carcaça de um animal está em um bueiro e nenhum órgão pode resolver a situação.
No local existem consultórios médicos, clínicas, restaurantes, residências e comércios, gerando desconforto principalmente a quem precisa trabalhar próximo ao ponto onde o animal morto está.
Além disso, a onda de calor dos últimos dias agravou a situação, aumentando o mal-estar gerado pelo odor de carniça.
Em busca de solução
O médico Fernando Monteiro, que atende em um consultório na Rua Rui Barbosa, buscou a solução do problema junto à Solurb na segunda-feira da semana passada, dia 11. No entanto, recebeu informações diferentes das que ele esperava.
“Nossa equipe não efetua coleta de carcaça de animal quando estão dentro de bueiros, somente em residências ou em vias públicas”, disse a concessionária de limpeza urbana.
Ele então foi orientado a procurar o CCZ (Centro de Controle de Zoonoses) que, em resposta ao contato dele, afirmou que “o CCZ não recolhe animal morto, recebemos no órgão para descarte, mas não buscamos. A Solurb recolhe no local, mas nesses casos não sabemos quem recolhe, pois acreditamos que os Bombeiros também não recolham.”
“O grande problema é o que vem com a carcaça, por exemplo, ratos. Junto com os ratos, vêm uma série de organismos que podem causar doenças em seres humanos”, esclarece o médico.
Sem resposta
O Jornal Midiamax entrou em contato com a Prefeitura de Campo Grande na tarde de segunda-feira (18) para saber como a população deve proceder nesses casos, mas não recebeu retorno até o início da tarde desta terça-feira (19).
