Abelhas causam preocupação e corre-corre no Centro de Campo Grande

Na manhã desta terça-feira (3), centenas de abelhas se espalhavam pela calçada e pelos galhos de uma árvore na 14 de Julho

Lethycia Anjos, Clayton Neves – 03/09/2024 – 11:00

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Abelhas na 14 de Julho
Abelhas na 14 de Julho (Alicce Rodrigues, Midiamax)

De um dia para o outro, um enxame de abelhas se instalou em uma árvore na calçada da Rua 14 de Julho, próximo à Rua Marechal Rondon, gerando preocupação entre os frequentadores do Centro de . O medo com o enxame ou colmeia de abelhas é justificável, uma vez que, em caso de ataque, a vítima pode morrer dependendo da quantidade de picadas, especialmente se for alérgica.

Na manhã desta terça-feira (3), centenas de abelhas se espalhavam pela calçada e pelos galhos da árvore. Devido ao peso, um dos galhos cedeu, ficando mais baixo, o que alvoroçou algumas abelhas e assustou os pedestres que passavam pela região.

Abelhas na 14 de Julho
Abelhas se espalham até pela calçada (Alicce Rodrigues, Midiamax)

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Uma idosa de 69 anos, que caminhava pela calçada, se surpreendeu com as abelhas e por pouco não acabou picada. Assim como ela, várias pessoas correram ao se deparar com o enxame.

“Dá muito medo porque elas ferroam doído mesmo. Só percebi quando vi algumas no chão e, quando olhei para cima, vi mais na árvore”, relatou a idosa.

Funcionários de uma loja próxima informaram que o enxame apareceu de repente e, desde então, eles têm tentado alertar as pessoas que passam pelo local. Além disso, uma comerciante acionou o Corpo de Bombeiros, mas, segundo ela, recebeu a informação que deveria esperar até que as abelhas saíssem por conta própria.

O Jornal Midiamax questionou o Corpo de Bombeiros sobre a alegação da comerciante, mas não obteve resposta.

Alérgicos a abelhas precisam de atenção redobrada

Abelhas na 14 de Julho
Enxame de abelhas (Alicce Rodrigues, Midiamax)

A migração de abelhas, a enxameação, ocorre com frequência neste período do ano que antecede a primavera, já que a espécie segue o ciclo natural de formação de novas colônias, entretanto, o calorão pode deixar o inseto mais irritado, suscetível aos ataques a humanos e animais. A picada de abelha é uma experiência dolorosa, podendo causar reações leves e transitórias, como inchaço, vermelhidão e coceira intensa.

Em casos raros, porém, a picada pode desencadear uma reação alérgica grave conhecida como anafilaxia, também conhecido como choque anafilático, reação alérgica aguda que pode ser fatal, causando dificuldade para respirar, sensação de garganta fechada, inchaço na boca, língua, entre outros sintomas. Além disso, a alergia, seja ela alimentar ou de picada de insetos, pode ser desenvolvida. Ou seja, mesmo para quem já sofreu picadas, mas não teve reações, não há garantia imunidade.

Conforme o CBMMS (Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso do Sul), a primeira orientação é que a unidade militar seja acionada por meio do 193 e que todos mantenham distância do local onde o enxame ou mesmo a colmeia tenham sido vistos.

Matar abelhas é crime

Mesmo em situações de risco, jogar inseticida, colocar fogo, ou arremessar pedras e outros objetos nas abelhas não é recomendável e pode agravar a situação. Além disso, matar abelhas é considerado crime ambiental, conforme o artigo 29 da Lei Federal 9.605 de 1998. A pena para essa infração é de detenção de seis meses a um ano, além do pagamento de multa de R$ 3 mil.

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