Com investimento de R$ 3,2 milhões, as obras de urbanização e paisagismo da Cachoeira dos Diamantes, em , a 80 quilômetros de Campo Grande, seguem desde agosto. O Governo do Estado anunciou nesta segunda-feira (30) que o atrativo está 30% concluído.

A anima comerciantes e moradores diante da expectativa movimentação de turistas, consequentemente um aumento econômico na cidade. O projeto da obra visa a instalação de calçadas com acessibilidade, piso tátil, a instalação de mobiliários como 47 bancos, 74 lixeiras, seis bicicletários, um pergolado, um portal e oito quiosques.

Apesar das obras em andamento, turistas continuam visitando a cachoeira. A fase atual é da colocação de piso. De acordo com o governo, todas as atividades são feitas com preservação e cuidado ambiental, sem derrubar nenhuma árvore, além de cuidado é com a acessibilidade, por isso serão construídos rampas e acessos que atendem as devidas exigências.

Maria José Góes de Oliveira é dona de um restaurante ao lado da cachoeira (Bruno Rezende/Governo do Estado)

Diamante encontrado há 93 anos

Banhada pelo Rio Aquidauana, a Cachoeira dos Diamantes recebeu esse nome após uma jazida de diamantes ter sido encontrada nas águas, em 1930. Uma “mina de riqueza” transborda do rio, já que continua sendo um dos principais atrativos da região.

Proprietária de um restaurante ao lado, Maria José Góes de Oliveira conta que 90% dos banhistas que frequentam o estabelecimento são de fora, a maioria da Capital que aproveitam o ou feriados.

“Depois que esta obra ficar pronta vai ser ótima, pois acredito que vai aumentar ainda mais o movimento. Nós já estamos pesando inclusive em melhorar o restaurante, organizar melhor para receber os turistas”, afirmou.

Os acessos para a cachoeira receberam pavimentação, com R$ 2,1 milhões em trechos das Ruas Afonso de Araújo Passos, Albino Coimbra, Campo Grande, Júlio Honostório Rezende e Diamante Azul. Que foram concluídas em agosto, amenizando a poeira, lama e buracos.

“Estou aqui há cinco anos e o acesso aqui era muito complicado. As ruas eram sem asfalto, com muitos buracos e poeira, a gente sofria muito”, afirmou Hélio Vilela, morador da região.