Show até 4h da manhã tira o sono de vizinhança e faz criança autista ‘bater a cabeça sem parar’
Polícia chegou a ser acionada, mas organização tinha permissão de show até às 4h
Fábio Oruê –
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Um show no último sábado (20), no Clube Estoril, foi o estopim para a vizinhança que passou aquela madrugada sem dormir, por conta do barulho – que nem janelas à prova de som foram capazes de deter.
Leitores do Jornal Midiamax, já sem saber o que fazer por conta dos eventos – que varam a madrugada e são recorrentes no local -, relataram que a última festa, um show do rapper Yago Oproprio, tinha alvará de funcionamento até às 4h.
“Eles alugaram todos os tambores do Mato Grosso do Sul e estava tocando tudo ao mesmo tempo. Não precisa dizer que ninguém dormiu né?”, conta um morador à reportagem. “As janelas chegam a tremer. É aquele som grave de tambor. Não é nada agradável”, explica.
Polícia foi acionada
Vários vizinhos acionaram a polícia na ocasião, que foi até o local, mas nada pôde fazer. “A polícia foi lá e voltaram, muito solícitos, e falaram: ‘Eu não posso fazer nada. Eu chego lá e eles me enfiaram um alvará até quatro horas da manhã da prefeita na minha cara e o que eu posso fazer?’”, relata.
As festas “problemas” acontecem duas vezes por mês. Moradores estão fazendo um abaixo-assinado e pretendem acionar a Procuradoria e Câmara dos Vereadores.
“Não é só o som, é carro na porta da garagem, é bêbado discutindo. Antes da pandemia teve um baile funk que teve até tiroteio”, relembra.
Outra moradora, que inclusive já instalou janelas a prova de som, conta que nem isso foi suficiente. “[No clube] tem isolamento acústico, mas as festas ficam com as portas abertas e atrapalha muito”, ressalta ao Jornal Midiamax.
Crianças e idosos, assim como pessoas doentes são as que mais sofrem. “Minha vizinha tem uma criança autista e com a vibração das janelas, o menino entrou em crise e começou a bater a cabeça sem parar”, diz.
O que diz o Estoril?
De acordo com a presidente do Clube Estoril, Maria de Fátima Corado, esse caso de sábado foi isolado e não se repete. Ela ressalta que o local tem isolamento acústico e que o clube está sempre aberto ao diálogo com a comunidade do entorno.
Segundo ela, o problema são os frequentadores dos eventos, que acabam colocando som alto nos carros, do lado de fora das festas. A presidente ainda relembrou um caso durante o carnaval, que também incomodou, mas aconteceu fora das dependências do clube.
A prefeitura de Campo Grande também foi questionada a respeito do alvará. Em nota, a Semadur (Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano) disse que “não emitiu autorização, Alvará Especial, relacionado ao evento citado”.
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