Apesar do aumento progressivo do alcance da internet no mundo todo, um dos meios de comunicação mais antigos do Brasil segue sendo um dos mais presentes nos lares de Mato Grosso do Sul: pesquisa do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) mostra que 53,3% das casas da área rural do Estado ouvem rádio.

Sim, o ‘radinho’ segue forte em mais da metade dos lares rurais de MS, superando os 51,8% domicílios urbanos adeptos ao meio de comunicação.

De acordo com a PNAD (Pesquisa Nacional Por Amostra de Domicílio), cerca de 521 mil domicílios possuíam rádio em 2022 em Mato Grosso do Sul. O Estado figura na 15ª colocação nesse quesito. O maior percentual foi registrado no estado do Rio Grande do Sul (RS), com 71,6%, enquanto Acre (AC) e Maranhão, figuram com menos da metade dos domicílios, 29,7% e 37,3%, respectivamente, tinham rádio.

Uso de telefone fixo diminuiu 71% em seis anos

Os dados da PNAD revelam outro costume da população. Em três anos, o percentual de pessoas que tinham acesso a telefone fixo caiu 71% entre 2016 e 2019. Em 2022, apenas 7% das casas de Mato Grosso do Sul tinham telefone fixo.

Nos domicílios de MS em que havia telefone fixo convencional, o rendimento médio mensal domiciliar per capita foi de R$ 2.927, enquanto o rendimento dos que possuíam telefone móvel celular era de R$ 2.022 e os que possuíam ambos tinham rendimento médio de R$ 2.942.

Enquanto isso, o uso de celular aumentou exponencialmente. A parcela dos domicílios que tinha o telefone móvel celular subiu ligeiramente de 96,8% para 98,3%, entre 2016 e 2019.