Quantidade de casos prováveis de zika já é o maior dos últimos seis anos em Mato Grosso do Sul

Doença é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, também vetor da dengue e chikungunya

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar
Mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya | Foto: Apurv013 | WikiCommons | Reprodução

Mato Grosso do Sul registrou um novo caso confirmado para zika entre outubro e novembro deste ano, totalizando 87 testes positivos para a doença desde o início do ano. Os dados foram divulgados pela SES-MS (Secretaria Estadual de Saúde), no boletim epidemiológico mensal. A doença é transmitida pelo mosquito Aedes Aegypti, também vetor da dengue e chikungunya.

A quantidade de casos prováveis no Estado desceu de 136 para 134, mas o número já é o maior dos últimos seis anos e o segundo maior da série histórica iniciada em 2015. O resultado só fica atrás de 2016, quando foi observada uma forte alta, com 1.82 registros. 

Os casos prováveis incluem os que estão em investigação, casos confirmados e ignorados, mas desconsidera os casos descartados.

Pessoas com idade entre 20 a 29 anos é a faixa etária com o maior número de infectados (11,19%), seguido por 30 a 39 anos (7,46%) e 40 a 49 anos (5,97%). 

Os casos prováveis de zika entre as gestantes são de 33,3% no primeiro trimestre da gestação, 25% no segundo trimestre e 41,7% entre o sétimo e nono mês de gestação.

Conteúdos relacionados