No Mário Covas, moradora reclama de abandono que dura seis anos e rua intransitável
Problemas com a chuva são rotineiros em toda a região do bairro
Priscilla Peres, Ranziel Oliveira –
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“São seis anos de esquecimento”, este é o relato de Elizandra Araújo, moradora da rua Leandro da Silva Calina, no bairro Mario Covas. Ela reclama da situação da rua, cheia de buracos, onde desce enxurrada da chuva e causa diversos transtornos.
Ela conta que o asfalto só chega até a rua dos Topógrafos e todas as paralelas sofrem com buracos e enxurrada nos dias de chuva. “Há seis anos não passa uma máquina nessa rua, Até a pé cai no buraco”, diz.
De acordo com a leitora do Jornal Midiamax, as dificuldades são muitas, principalmente para entrar e sair de casa, já que o tráfego é difícil também para carros e motos.
Ela conta que a região também sofre com abandono em relação a limpeza. “Tiraram famílias que moravam em uma invasão aqui e deixaram o lixo e o mato para trás”, reclama.
Lucas Eduardo, de 23 anos, mora nessa rua desde criança e não enxerga melhoras na situação. “Moro aqui há mais de 10 anos. No carne do IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano) consta que tem asfalto, mas ele só vem até ali em cima. Essa rua é problemática, sempre alaga e não passa carro”, disse ele.
E concluiu. “Quando chove, você só consegue passar pela beirada da calçada. Aqui todo o entorno é cheio de erosões”, disse ele.
Falta de estrutura em toda a região
Há três quadras dali e, no cruzamento da rua dos Topógrafos com rua Paulo Ubiratan, dois colegas lutavam para evitar danos em uma residência, com enxadas e pá. “Moramos nesse esquina. Quando chove desce muita terra, o nível de agua sobe ao ponte de invadir e alagar a casa”, disse Bernaldo Alves, de 69 anos, enquanto manuseava a enxada.
Com medo da situação se repetir, os dois decidiram tirar a terra da rua para evitar um novo alagamento. “Recentemente perdemos alguns itens na casa, por causa da chuva. Por isso, assim que parou de chover forte nos viemos pra rua, para tirar e a terra e nãoi deixar alagar de novo”, disse o colega Alberto Rosário, de 66 anos.
E concluiu. “No dia 4 de janeiro a prefeitura mandou uma equipe de limpeza, eles tiraram a terra. Mas só durou três dias e o problema voltou”, disse Alberto.
Em nota, a Sisep informa que mantém equipes nas sete regiões urbanas da cidade. Neste período de chuva há um considerável aumento de demanda dos serviços que dependem de no mínimo de 72 horas de estiagem para haja redução da umidade do solo que torne viável qualquer intervenção. As equipes vão inserir a rua Leandro da Silva Salina no cronograma de manutenção.
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