Na última semana, a dengue matou uma pessoa em , desta vez, idosa de 67 anos que morava em Paranaíba. A aposentada apresentou os primeiros sintomas da doença no último dia 17 e morreu três dias depois. 

Com o novo óbito, sobe para 27 o total de mortes por dengue no Estado somente neste ano. Além disso, na última semana 2.152 sul-mato-grossenses foram diagnosticados com a doença, elevando para 27.872 o total de confirmações em 2023.

Conforme divulgado pela SES (Secretaria Estadual de Saúde), Mato Grosso do Sul tem 12 mortes em investigação e 45.777 casos prováveis de dengue. Os dados apresentados colocam o Estado como 10º no ranking de pior desempenho no controle da doença.

Entre os municípios, 71 aparecem na faixa vermelha de incidência, entre os piores colocados: Brasilândia, Antônio João, Alcinópolis, Ivinhema, Itaporã, Bodoquena, Laguna Carapã, , e Juti. Os oito restantes estão na faixa amarela, com grau médio de incidência e nenhum aparece na verde. 

Campo Grande lidera com a maior quantidade de casos confirmados (8.112), Três Lagos tem 3.885, , 996 e Maracaju, 966.

Sintomas da doença

Dengue é uma doença causada por vírus e transmitida, principalmente, pela picada de um mosquito da família Aedes, em especial o Aedes aegypti. As causas da dengue podem estar relacionadas à água parada, com desenvolvimento do mosquito. Por isso, ocorrem as ações de conscientização da Saúde e fiscalização nas residências.

Conforme a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde), existem sintomas clássicos da dengue, como dores nas articulações e olhos, fraqueza, dores de cabeça e febre, contudo o diagnóstico deve ser feito durante atendimento médico.

Orientações

Caixas d'água, cisternas, tonéis, tambores e filtros necessitam ser tampados. Até mesmo reservatórios de eletrodomésticos devem passar por uma vigilância frequente, como é o caso de geladeiras e climatizadores.

Verifique se a sua geladeira tem um coletor de água do degelo automático (fica na parte de trás, perto do motor). Caso tenha, é preciso limpar com água e sabão a bandeja onde a água é acumulada, pelo menos uma vez por semana. No caso de climatizadores ou aparelhos de ar-condicionado, é necessário retirar o compartimento, esvaziá-lo e lavá-lo.

Ralos limpos e com aplicação de tela evitam o surgimento de criadouros. Além disso, é importante saber que a água com larvas não deve ser derramada em ralos ou na pia – lugares que podem gerar acúmulo –, mas sim na terra ou no cimento quente.

Um modo de prevenir criadouros é descartar objetos no lugar correto e levar o lixo para fora de casa somente no dia da coleta, por exemplo. Recipientes e sacos plásticos, garrafas, latas, sucatas, ferro-velho, entulhos em construção, tudo isso pode ser foco do mosquito.

Furar o fundo das latas e, se possível, amassar, tampar latas de tinta e deixá-las em local adequado, enviar sacos plásticos para reciclagem, amassar copos descartáveis e manter garrafas com tampas ou viradas para baixo são algumas medidas que podem ajudar a eliminar o acúmulo de água.