‘Município não tem poder de polícia’, diz prefeita sobre decisão do STF de retirar manifestantes

Prefeita diz que aguarda decisão do Governo do Estado sobre determinação do STF de retirar manifestantes da frente das unidades militares de todo o país

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(Foto: Nathália Rabelo/Midiamax)

A prefeitura aguarda posição do Governo do Estado sobre decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) que determinou a desmobilização de todos os acampamentos nas proximidades de unidades militares em todo o Brasil e a prisão em flagrante de todos os manifestantes nesses locais.

“Nosso alinhamento depende do posicionamento do Governo do Estado, porque o município não tem poder de polícia”, disse a prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes (Patriota), em agenda pública nesta segunda-feira (9).

Manifestantes continuam nesta segunda com acampamentos em frente CMO (Comando Militar do Oeste), em Campo Grande. Para ela, o movimento dos manifestantes que não concordam com o resultado das eleições é legítimo.

“Nós concordamos com as manifestações, respeitamos o posicionamento, mas a partir do momento que avança como ontem, é lastimável”, disse ela ao condenar os atos de vandalismo aos prédios dos poderes federas em Brasília.

Brasília sitiada

Manifestantes apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que iniciaram protesto na tarde de ontem em Brasília (DF), invadiram o Congresso Nacional. Um outro grupo, usando cores da bandeira, ocuparam o Palácio do Planalto, sede do Poder Executivo.

O governador do DF, Ibaneis Rocha (MDB), exonerou o secretário de Segurança Pública, Anderson Torres. Horas mais tarde, o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), Alexandre de Moraes, afastou Ibaneis do cargo por 90 dias.

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), decretou intervenção federal no Distrito Federal. A medida se aplica à segurança pública e o interventor será o secretário-executivo do Ministério da Justiça, Ricardo Cappelli.

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