registrou uma queda de 4,5% no número de empresas do setor de em um ano, entre 2020 e 2021, conforme apontado pela Paic (Pesquisa Anual da Indústria da Construção Civil), realizada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) e divulgada nesta quinta-feira (25).

Conforme os dados, o setor da construção civil englobava 897 empresas atuantes no Estado ao final de 2021, contra 939 empresas em 2020, representando uma queda de 4,5%. Porém, em dez anos, MS teve crescimento de 14,3% no número de empresas ativas. Entre as Unidades da Federação (UFs) da região Centro-Oeste, Mato Grosso do Sul tem o menor número de empresas do setor, sendo que, Goiás apresentou 2.326, Mato Grosso 1.335 e o 1.141 empresas.

No Brasil, eram 61.468 empresas da construção demonstrando um crescimento de 5,6% em relação a 2020 (58.196). Já em relação ao número de pessoas ocupadas, MS apresentou um aumento de 2,9% na comparação com 2020 (21.386), com 22.006 pessoas ocupadas em 2021 representando 1,1% do montante nacional.

No ranking entre as Unidades da Federação, Mato Grosso do Sul ficou no 19ª lugar, caindo uma posição se comparado ao ano anterior. Ainda segundo o IBGE, as UFs com maior número de pessoal ocupado são: (520.311), Minas Gerais (262.251) e (139.688). No Brasil, foram registradas 1,9 milhão de pessoas ocupadas figurando um aumento de 8,6% se comparado 2020.

Salários aumentaram 8% em dez anos

Segundo a pesquisa, Mato Grosso do Sul apresentou aumento de 8% no quesito salário, retiradas e outras remunerações de 2012 a 2021. Isso porque o Estado vem mostrando recuperação na participação dos salários desde 2018, sendo que em 2021, com o valor de R$ 670,9 milhões, cresceu 13,2% se comparado a 2020. MS, assim, manteve-se na 16ª posição no ranking entre as Unidades da Federação. O estado de São Paulo obteve o maior valor, com R$ 18,4 bilhões, seguido por Minas Gerais (R$ 8,5 bilhões) e pelo Rio de Janeiro (R$ 4,8 bilhões).

Custos de obras aumentaram 43% em MS

Os custos de obras e/ou serviços da construção apresentaram alta de 43% em 2021 (R$ 1,7 bilhão) se comparado a 2020 (R$ 1,2 bilhão). Já em comparação com o ano de 2012, o valor dos custos das obras cresceu 16,2%. Assim, no ranking entre as UFs, Mato Grosso do Sul subiu uma posição em relação a 2020, saindo da 17ª para a 16ª posição em 2021. São Paulo figurou a primeira posição, com R$ 31,8 bilhões, seguido por Minas Gerais (R$ 15,5 bilhões) e pelo Paraná (R$ 9,3 bilhões).

Valor das incorporações

Pesquisa Anual da Indústria da Construção Civil também apontou que a atividade da construção gerou R$ 4,1 bilhões em valor de incorporações, obras e/ou serviços da construção em 2021 no Estado.

Em dez anos, houve crescimento de 5,7% e, se comparado ao ano anterior, o crescimento foi de 19,4%. No ranking nacional, Mato Grosso do Sul subiu uma posição no ranking, ocupando agora o 17º lugar. Na primeira posição temos São Paulo (R$ 87,7 bilhões), Minas Gerais (R$ 43,0 bilhões) na segunda posição e, fechando o top 3, o Paraná (R$ 24,4 bilhões).