Hélio da Banca morre aos 84 anos após seis décadas de história no Centro de Campo Grande

Comerciante pioneiro na cidade morreu em casa após um infarto

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Hélio da Banca
Na foto, o ícone Hélio da Banca (Roberto Higa, Reprodução)

Pioneiro na venda de revistas e gibis em Campo Grande, Hélio Gahoma, o Hélio da Banca, morreu na manhã desta sexta-feira (14), aos 84 anos. Segundo a família, morreu em casa após sofrer um infarto por volta das 8h. 

Figura conhecida, o comerciante fez história na cidade. Era na banca no cruzamento das ruas 14 de Julho e Dom Aquino o primeiro lugar onde chegavam variedades de revistas, livros e gibis. Por 60 anos, Hélio fez a alegria de leitores e de crianças que se divertiam com os quadrinhos.

“Meu pai era muito querido e ajudava todo mundo. Ficou naquela banca por 60 anos e sempre foi carismático”, comentou a filha, Cristiane. 

Banca está arrendada há 15 anos. (Henrique Arakaki, Midiamax)

Segundo ela, Hélio não estava doente, mas sentia a perda da esposa, que morreu há cerca de 2 anos. 

Amigo de décadas, o também comerciante Paulo Bandeira lembra com carinho do amigo que fez história. “Ele ficou por mais de 50 anos aqui na 14 de Julho com a Dom Aquino, era popular aqui no Centro. A banca dele se não foi a primeira foi uma das primeiras na cidade. O Hélio era uma pessoa ótima, trabalhador, solidário e muito bom de coração”, comenta. 

Para a vendedora Helena Gomes, que trabalha na área central, ficará a lembrança do amigo que tinha a alegria como uma das principais características. “Ele era brincalhão, sempre estava com sorriso no rosto. Uma pessoa muito humilde que sempre tratava a gente bem”.

Desde a aposentadoria de Hélio, há 15 anos a banca no cruzamento do Centro foi arrendada para loja de assistência técnica para celulares e venda de capas e películas.

O velório acontecerá em funerária na Rua 13 de Maio e o sepultamento no Cemitério Parque das Primaveras, ainda sem horário definido.

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