O Corpo de Bombeiros trabalha em três áreas do Pantanal combatendo focos de incêndios ativos. Cerca de 32 militares trabalham no combate.

As equipes estão em alerta desde a semana passada nas regiões de Aquidauana, Paiaguás e Porto São Pedro (Rede Amolar), onde ainda existem chamas ativas.

A atuação planejada e organizada do Corpo de Bombeiros tem o apoio de diversas tecnologias que contribuíram para a pronta resposta e efetiva extinção de focos no Pantanal.

Durante a Operação Pantanal 2023, que teve início em 17 de julho, as aeronaves específicas foram disponibilizadas em diversas ocasiões, para apoiar o trabalho de combate às chamas, duas delas ‘air tractor’ que transportam até 3 mil litros de água para áreas de difícil acesso.

“Mesmo com as chuvas, quando passa alguns dias sem precipitação, vem risco de incêndio. É o que está acontecendo agora, desde a semana passada estamos atuando em incêndios no Pantanal. Quando diminui as chuvas, amenta risco de fogo, devido a biomassa acumulada. Por isso, mesmo com o início do período de chuvas, o combate continua”, explicou a tenente-coronel Tatiane Inoue, chefe do CPA (Centro de Proteção Ambiental), que realiza o monitoramento dos incêndios florestais no Estado, e coordenadora da Operação Pantanal 2023.

Além disso, a dificuldade de acesso aos locais em chamas, dificulta as ações de combate. “Estamos em missão de combate a incêndio florestal, saímos de Coxim às 4h da manhã e rodamos 250 km dentro do Pantanal para ir até o foco. A dificuldade de deslocamento é muito grande, a gente anda em média de 20 a 25km/h”, disse o capitão Silveira, do Corpo de Bombeiros.