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Cotidiano

Você sabia? Com mais de 390 mil moradias, Campo Grande tem 83% das casas ocupadas

Média de moradores por residência é de 2,74. O balanço indica que o crescimento populacional conseguiu acompanhar o aumento de residências
Karina Campos -
Prédio
Prédios, apesar de várias pessoas morando em um terreno, cada lar é pontuado como um dado na pesquisa (Foto: Nathalia Alcântara, Midiamax)

Apesar de não chegar a 1 milhão de moradores, continua em expansão de domicílios, segundo os primeiros resultados do Censo Demográfico do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Os dados coletados em 2022 mostram que a Capital chegou a um total de 392.667 casas, sendo 83,31% delas ocupadas.

A variação comparada com as pesquisas anteriores aponta crescimento de 38,59% na quantidade de domicílios. Os dados revelam que a cidade tem a seguinte relação de moradias:

  • 392.202 imóveis particulares permanentes;
  • 146 improvisados, aquele que pode estar localizado em uma edificação que não tenha dependências destinadas exclusivamente à moradia, por exemplo, dentro de um bar ou viadutos;
  • 319 coletivos, classificado como uma instituição onde moram diversas pessoas que não precisam ter relação familiar, por exemplo, asilos ou pensões.

Do total de imóveis, 325.750 domicílios estão ocupados, o que representa 83,1% do total; já os vagos, aqueles que não tinham morador durante a visita de um recenseador, somam 53.546, o que equivale a 13,7% do total. Em relação aos imóveis de uso ocasional, aqueles utilizados, por exemplo, aos fins de semana ou férias, o total é de apenas 3,3%, sendo 12.906 casas.

ibge

O panorama mostra que há 325.750 moradores nos domicílios visitados, com uma média de 2,74 para cada lar.

A população total de Campo Grande ficou em 897.938, segundo o levantamento do IBGE.

Boa receptividade com recenseadores

Campo Grande alcançou 94,54% de residências visitadas em que o morador aceitou dar entrevista para o recenseador e 5,46% não estavam ou se recusaram a fornecer os dados. Dos domicílios coletivos, 46,71% estavam com moradores para entrevista e 53,29% sem um membro.

O balanço está acima do índice positivo nacional, Mato Grosso do Sul pontuou recusa de 1,38% e 4,24 de não respostas, sendo o quarto estado da federação em não resposta.

“Tivemos vários desafios durante o Censo, a falta de dados em 2015 e dois anos de pandemia atrasaram o Censo. Mato Grosso do Sul ainda é um território generoso, há muitas áreas de mata. Também tivemos fake news que atrapalharam o serviço do recenseador, muitos recusavam por duvidar do que era a pesquisa e da importância do nosso trabalho”, explica a coordenadora do Censo na Capital, Sylvia Assad.

Comparando os dados dos últimos 12 anos, a densidade demográfica indica que Campo Grande possui 111,09 habitantes por quilômetro quadrado, liderando o ranking estadual com mais de 100 pessoas morando em um quilômetro por km², em seguida está Fátima do Sul (65,36), (60,75) e Dourados (59,91).

Bairros mais populosos

Ainda não foram divulgados recortes da pesquisa, como a relação dos bairros mais populacionais, faixa etária, raça ou cor da população. A expectativa é que os dados consolidados do Censo 2022 sejam divulgados em agosto.

Contudo, os últimos dados, de 2010, apontam os bairros Aero Rancho, Nova Lima e Vila Nasser como regiões com maior número de casas. O Aero Rancho, Nova Lima e Centro-Oeste abrigam o maior número de famílias.

Bairro Domicílios particulares permanentesBairro População residente
Aero Rancho11.005Aero Rancho36.057
Nova Lima10.833Nova Lima35.519
Vila Nasser8.156Centro-Oeste24.816
Centro-Oeste7.618Vila Nasser25.695
Santo Amaro7.414Santo Amaro23.501
Tiradentes7.035Moreninha22.711
Moreninha6.959Tiradentes21.896
Universitário6.912Universitário21.704
Coronel Antonino6.413Coronel Antonino20.399
São Conrado5.648Popular18.816
Popular5.556São Conrado18.541
Panamá5.412Paramá17.906
Centenário5.277Centenário16.750
Pioneiros5.239Leblon15.964
Alves Pereira5.098Lageado14.919
Leblon5.072Tijuca14.136
Piratininga4.635Piratininga13.993
Santo Antônio4.547Rita Vieira13.693
Cruzeiro4.535Guanandi11.678
Tijuca4.476Novos Estados11.449
Fonte: IBGE

Emprego e incentivo para crescimento

Em 2021, o salário médio mensal era de 3,4 salários mínimos. A proporção de pessoas ocupadas em relação à população total era de 33,3%. Na comparação com os outros municípios do Estado, ocupava as posições 3 de 79 e 4 de 79, respectivamente. Já na comparação com cidades do país todo, ficava na posição 60 de 5570 e 354 de 5570, respectivamente.

Considerando domicílios com rendimentos mensais de até meio salário mínimo por pessoa, tinha 30,3% da população nessas condições, o que o colocava na posição 73 de 79 dentre as cidades do estado e na posição 4617 de 5570 dentre as cidades do Brasil.

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