Com condição rara de aneurisma, família faz rifa para pagar exames e achar diagnóstico
Pequeno Davi, de 2 meses, nasceu na Santa Casa com má formação na aorta do coração e também precisa de cirurgia para correção
Karina Campos –
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Desde de que nasceu, em novembro de 2022, Davi Luiz Casali Lima e a família têm enfrentado uma batalha pela vida. O bebê nasceu prematuro e com uma condição rara de aneurisma da aorta ascendente. Entre idas e vindas ao médico, ele precisa passar por novos exames que podem ultrapassar os R$ 8 mil.
A família é de Nova Andradina, mas vem a Campo Grande desde o nascimento para constantes exames de especialidades. A servidora pública Patrícia Casalli Gomes, 29 anos, com sete meses de gestação, foi informada que a gravidez era de alto risco. Poucos dias depois, Davi nasceu, com 34 semanas.
“Quando nasceu teve dificuldade para respirar ficou no CPAC (equipamento paga auxiliar na respiração) por uns 3 dias, mas até então podia ser por conta da prematuridade, nada a ver com o a condição do coração. Fizeram um eco confirmaram que ele tinha mesmo o problema no coração, mas ainda estavam decidindo se era caso cirúrgico. Aí resolveram fazer um exame mais completo, angiotomografia, que decidiram que ele precisava fazer cirurgia, mas a Santa Casa não tinha uma máquina para o pós-cirúrgico”.
Cirurgia em prematuro
No dia 22 de outubro, ele foi transferido para o Hospital Sepaco, em São Paulo. Patrícia conta que a equipe médica teria visto o caso de Davi pela primeira vez em um recém-nascido, um aneurisma na aorta ascendente no coração não é comum na faixa etária.
“Disseram que geralmente quem tem isso são pessoas idosas e não um bebê já nascer com isso. Na cirurgia, o médico viu algumas anomalias e suspeita que ele tem alguma síndrome do tecido conjuntivo. Depois do procedimento ele apresentou outro problema nessa aorta do coração. A equipe cogitou fazer um cateterismo, mas ficaram com medo de romper a aorta, o que seria fatal ou lá na frente causar um outro aneurisma”, lamentou.
Agora, a família aguarda novos exames para chegar a um diagnóstico com especialistas, entretanto, sem condições financeiras para idas e vindas e custos médicos que podem alcançar os R$ 8 mil, Patrícia tem feito apelo para ajuda de pessoas.
“Os médicos querem essa investigação por parte da geneticista para saber se ele tem alguma síndrome e, se tiver, começar o tratamento. Tenho plano de saúde CASSEMS e até agora nem consulta com a geneticista consegui. O exame que ele precisa se chama exoma, mas uma consulta particular ficaria em torno de R$ 8 mil, não temos condições de arcar com esse custo”.
Para conhecer mais a história ou se solidarizar, o contato da mãe é o (67) 99687-6008.
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