Com 33 casos em humanos, Campo Grande tem exame gratuito para detectar leishmaniose
Município estima, ainda, que cerca de 20% dos cães da cidade estejam contaminados com doença
Gabriel Maymone –
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Campo Grande realiza todos os dias exames gratuitos para detecção de leishmaniose em cães. Somente este ano, foram 33 casos da doença confirmados em humanos. Isso porque o mosquito transmissor da doença também a transmite para humanos.
Dessa forma, o município reforça a necessidade de identificar cães infectados para que haja melhor controle da leishmaniose.
Para realizar o exame, basta levar o cão – tem que ter idade superior a 4 meses – até o CCZ (Centro de Controles de Zoonoses), localizado na Avenida Senador Filinto Muler, 1.601 – Vila Ipiranga. Os horários são das 7h às 21h de segunda a sexta e das 6h às 22h aos sábados, domingos e feriados, sem necessidade de agendamento. Os resultados serão enviados ao tutor via WhatsApp em até 10 dias úteis.
Leishmaniose mata?
Sim. A doença pode infectar humanos e, se não tratada, pode resultar em sequelas graves e até na morte.
A leishmaniose é uma doença causada pelo parasita Leishmania, transmitido aos animais e humanos pela picada de mosquitos infectados, como o flebotomíneo (mosquito-palha). Ela é uma zoonose, ou seja, pode ser transmitida dos animais para os humanos e vice-versa. Nesse contexto, a realização do exame de leishmaniose em animais é de extrema importância para a detecção e controle da doença.
O exame de leishmaniose em animais, conhecido como teste sorológico, é fundamental para identificar a presença do parasita no organismo do animal. Através do diagnóstico precoce, é possível tomar medidas de controle e prevenção, evitando a propagação da doença para outros animais e para os seres humanos.
A leishmaniose é uma doença complexa e o controle vetorial é essencial para reduzir a disseminação da doença. A utilização de coleiras repelentes e medidas de controle do mosquito vetor são importantes para evitar novas infecções.
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