Centro de Distribuição da Bigolin é posto à venda por R$ 18 milhões; segundo prédio do grupo

O Grupo Bigolin recorreu à recuperação judicial e, posteriormente, foi decretada sua falência. A dívida do grupo já é estimada em mais de R$ 100 milhões

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Prédio que foi da Bigolin à venda (Foto: Divulgação AGSI Transações Imobiliárias)

Com mais de 27,4 mil m², sendo 5.000 m² de área construída, o antigo Centro de Distribuição do Grupo Bigolin está à venda por R$ 18 milhões. Este é o segundo prédio do grupo à venda, o outro está localizado na 13 de maio e à venda por R$ 25 milhões.

Ambos os prédios são anunciados pela AGSI Soluções Imobiliárias, de Campo Grande. A empresa não quis dar detalhes sobre como está a procura de interessados pelos imóveis.

O anúncio do antigo CT destaca a estrutura física ampla e completa, além de boa localização. O prédio está no anel rodoviário de Campo Grande, a 700 metros da da avenida João Arinos.

“Ideal para transportadoras, centro de distribuição de materiais de construção, construtoras”, diz o anúncio.

Prédio foi leiloado em 2022

O prédio na rua 13 de maio, que já abrigou a maior loja do Grupo Bigolin em Campo Grande, foi arrematado em leilão em agosto de 2022. Na época, a estrutura foi arrematada por R$ 9,3 milhões pela corretora paranaense Carames e Martins Imóveis Limitada.

Na época, a leiloeira informou nos autos do processo de recuperação judicial que a corretora paranaense pagou entrada de 25%, que corresponde a R$ 2,34 milhões, parcelando o restante em 30 vezes.

A estrutura segue à venda por R$ 25 milhões.

Venda fazem parte do processo de falência

O Grupo Bigolin recorreu à recuperação judicial e posteriormente foi decretada sua falência. A dívida do grupo já é estimada em mais de R$ 100 milhões. A decisão do juiz de primeiro grau, que decretou a falência do grupo, ocorreu após segunda assembleia de credores, que concordou com a implantação de um plano de recuperação.

Conforme o rito jurídico, a aprovação precisa ocorrer em primeira votação de assembleia, com quórum qualificado de credores, ou em segunda votação, com quórum judicial.

A empresa alcançou os requisitos necessários, na segunda votação, para implantar o plano. Porém, o juiz José Henrique Neiva de Carvalho e Silva considerou a medida inviável e, com isso, determinou a falência e fechamento das lojas.

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