Campo Grande tem a infraestrutura menos atrativa entre capitais do Centro-Oeste
Dados são do relatório de concorrência das cidades do Ministério da Economia
Clayton Neves –
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Relatório do ICM (Índice de Concorrência dos Municípios), feito pelo Ministério da Economia, aponta que em 2022 Campo Grande foi a cidade menos atrativa no quesito infraestrutura entre as capitais da região Centro-Oeste do País. Para a avaliação, foram considerados a qualidade e oferta de serviços como rede de energia, saneamento urbano, infraestrutura de telecomunicações, além de ruas e calçadas, por exemplo.
Nas considerações, o Governo Federal pontuou que os quesitos avaliados são necessários para que o ambiente de negócios nos municípios sejam considerados atrativos a novos empreendedores.
Em uma escala de 0 a 100, Goiânia lidera o ranking com nota 60,55. Na sequência, aparecem Cuiabá com 55,86, Brasília com 55,36 e Campo Grande encerra a lista com menor pontuação, 55,24. Apesar da menor nota, a Capital Sul-Mato-Grossense ficou acima da média nacional, de 51,87.
Entre as regiões do País, Centro-Oeste e Sul despontam como as favoritas, ambas com pontuação de 53,94. No comparativo com as capitais de todo o País, Campo Grande é a 13ª colocada.
A pontuação de infraestrutura das capitais foi: Fortaleza (51,11), João Pessoa (50,43), Natal (57,11), Recife (60,40), Salvador (63,95), São Luís (48,02), Teresina (60,96), Belém (58,52), Boa Vista (45,86), Macapá (34,91), Manaus (49,40), Palmas (34,86), Porto Velho (52,68), Rio Branco (11,80), Belo Horizonte (63,21), Rio de Janeiro (62,25), São Paulo (54,71), Vitória (31,25), Curitiba (61,13), Florianópolis (74,04), Porto Alegre (76,46). Maceió não entrou na listagem.
Estímulo à iniciativa privada
Na avaliação do Ministério da Economia, embora essenciais, leis e incentivos à iniciativa privada não são suficientes para o jogo de concorrência. Por isso, a análise leva em conta regras de infraestrutura urbana que promovem o bem-estar para o cidadão e um ambiente de negócios saudável e que estimula o investimento privado.
“Veja-se o caso dos sistemas viário e de mobilidade urbana municipal. Quando bem desenvolvidos, permitem ampliação do mercado consumidor (aumenta-se a probabilidade de que pessoas frequentem estabelecimentos distantes de suas casas), dinamização do mercado de trabalho (mais vagas acessíveis a maior número de pessoas), redução de custos logísticos, dentre outros benefícios”, pontua o relatório.
O Jornal Midiamax entrou em contato com a Prefeitura de Campo Grande para saber sobre o plano de melhoria para a infraestrutura da cidade, mas não teve resposta até o momento.
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