Três postos de saúde abrem no feriadão para vacinação contra poliomielite em Campo Grande

Crianças entre 1 e 4 anos devem ser vacinadas contra a poliomielite

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vacinação contra poliomielite
Imagem ilustrativa. (Foto: Divulgação/PMCG)

A Prefeitura de Campo Grande realiza plantão de vacinação contra a poliomielite em três unidades de saúde no feriadão (10, 11 e 12 de outubro). O atendimento acontece de 7h30 às 17h, sem intervalo, na UBS Dona Neta, USF Moreninha  e UBS 26 de Agosto.

Todas as vacinas do calendário estarão disponíveis, além do imunizante contra a Covid-19 e Influenza. Neste sábado (8), também houve plantão nas unidades.

Conforme a recomendação do Ministério da Saúde, crianças entre 1 e 4 anos devem ser vacinadas indiscriminadamente contra a poliomielite, mesmo se tiverem recebido um ou mais reforço da vacina há pelo menos 30 dias. 

A Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite, que teve início no dia 8 de agosto, foi encerrada no dia 30 de Setembro com cobertura de 25% em Campo Grande. As doses continuam disponíveis em todas as unidades.

A parcial da cobertura geral da vacinação contra a doença na Capital, ou seja, no período anterior e posterior a campanha,  é de cerca de 74% do público de até um ano, idade em que é preconizado pelo Ministério da Saúde o rastreio das doses aplicadas. Nesta idade a meta estabelecida pelo órgão é de 95%.

Campo Grande mantém 73 unidades abertas durante todo o dia  de segunda a sexta-feira para vacinação de segunda a sexta-feira. Aos sábados e feriados são abertas unidades de referência e realizadas ações extramuros e itinerantes em espaços de grande circulação de pessoas, como shoppings, por exemplo.

Como uma forma de ampliar a cobertura vacinal, sobretudo das crianças, a Secretaria Municipal de Saúde (Sesau) tem intensificado as ações de vacinação nas escolas municipais infantis, as EMEIS, mesmo com o fim da campanha.

A vacina contra poliomielite protege crianças da doença que ficou popularmente conhecida como Paralisia Infantil, e há mais de trinta anos não há novos casos registrados no Brasil.

Contudo, a decisão de uma nova campanha partiu do princípio de que o vírus ainda estar circulante em alguns países e haver casos novos em locais onde não se tinha mais registro da doença, como é o caso dos Estados Unidos, que confirmou o diagnóstico em um adulto não vacinado em julho. 

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