O Sindgm-CG (Sindicato dos Guardas Municipais de Campo Grande) entrou com pedido para que seja marcada uma audiência de conciliação com a prefeitura da Capital para resolver o impasse vivido atualmente.
Ao Jornal Midiamax, o presidente do sindicato, Hudson Bonfim, disse que a categoria está aguardando um posicionamento do TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul). A classe continua acampada em frente ao Paço Municipal.
Os agentes reivindicam melhorias salariais como adicional de periculosidade, pagamento de plantões e cobram a convocação de aprovados em concurso. Em nota, o Executivo Municipal disse que a empresa que vai fornecer o laudo sobre o grau de periculosidade da GCM (Guarda Civil Metropolitana) já está sendo contratada.
A nota diz que a prefeitura cumpre integralmente o acordo firmado com o sindicato, sendo os plantões pagos com base nos critérios firmados em comum acordo com a entidade sindical.
Prefeitura x Guardas
Como os pedidos não estavam sendo atendidos, a classe marcou uma greve para o começo desde mês. Porém, a prefeitura conseguiu na Justiça barrar a paralisação.
O Sindgm-CG até ingressou com pedido de suspensão da decisão favorável ao município, mas teve a reivindicação barrada. O TJMS (Tribunal de Justiça de MS) definiu aplicação de multa diária no valor R$ 50.000,00, limitada a R$ 600.000,00, ao sindicato, caso a categoria decida pela paralisação.
Por conta da proibição, os guardas decidiram por fazer uma manifestação, que aconteceu na manhã desta segunda-feira, na Praça do Rádio e, atualmente, estão acampados em frente à prefeitura, em forma de manifestação. Campo Grande conta com mais de 1 mil profissionais da segurança pública.