Reunião na Sectur tenta resolver imbróglio entre feirantes e bolivianos da Feira da Bolívia

No primeiro momento, Sectur reuniu grupo para organizar próximo evento

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Praça da Bolívia terá segunda edição sectur
Praça da Bolívia (Foto: Reprodução)

Uma reunião entre feirantes e comerciantes bolivianos, na tarde desta quinta-feira (2), na Sectur (Secretaria Municipal de Cultura e Turismo) tentou resolver um imbróglio que causava discordâncias na Feira da Bolívia, em Campo Grande.

A reunião contou com representantes da Associação da Colônia Boliviana em Campo Grande, da Comissão dos Feirantes da Feira da Bolívia e Sectur. Atualmente, a Praça Bolívia Tikay estava sem administração após o falecimento da dançarina Ingra Padilha, em dezembro de 2020.

Segundo a representantes dos comerciantes da feira, Cláudia Souza, os feirantes alegam que estariam sendo expulsos da praça pelos bolivianos por estarem vendendo produtos diversos que saem da proposta da Feira Bolívia (que é celebrar a cultura da fronteira com comidas e artigos típicos) desde a morte de Ingra.

Por outro lado, os bolivianos dizem não estar expulsando os colegas, mas que querem fazer um resgate cultural disponibilizando somente comidas, apresentações e itens da cultura boliviana. A alegação é que a comunidade frequenta a feira para consumir esse tipo de alimento e conteúdo.

Mediação da Sectur

Conforme a secretária-adjunta da Sectur, Clarice Benites, um grupo formado por dois representantes dos comerciantes bolivianos e dois dos feirantes, mais um advogado da OAB/MS (Ordem dos Advogados do Brasil) e um membro da Sectur, vai organizar a próxima feira, que acontece no Dia dos Namorados, em 12 de junho.

Como a Feira Bolívia acontece uma vez por mês, uma nova reunião vai ser feita para decidir quem vai ficar a frente da organização pelo resto do ano. A expectativa é que o grupo interino seja efetivado no próximo encontro.

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