Primeira morte de sarampo no Brasil acende alerta da importância da vacinação infantil
Em Mato Grosso do Sul, SES alerta para baixa adesão de vacinação de covid-19, gripe e sarampo
Karina Campos –
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A Prefeitura de Porto Velho, em Rondônia, confirmou a primeira morte por sarampo deste ano no Brasil, na última quarta-feira (4). Ainda não foi divulgado a idade, gênero e identificação do paciente. O caso acende o alerta da importância da vacinação infantil, incluindo em Mato Grosso do Sul, onde o nível de imunizados na faixa etária está abaixo do esperado.
Sarampo é uma doença grave que pode levar à morte, além de fácil transmissão, principalmente entre crianças de cinco meses a seis anos. No Estado, houve baixa adesão do grupo prioritário na vacinação contra a influenza, covid-19 e Sarampo, obrigando a SES (Secretaria de Estado de Saúde) a lançar estratégias para chamar atenção dos moradores quanto à imunização.
Conforme dados da SES, apenas 0,6% das crianças, 0,5% das gestantes, 17,7% idosos, 0,2% professores, 0,5 grávidas, e 16,5 trabalhadores da saúde se imunizaram no período. Isso corresponde a apenas 9,90% da cobertura vacinal do público-alvo contra a gripe.
Casos confirmados
O país já soma 17 casos confirmados em três estados, segundo o Ministério da Saúde: São Paulo, Amapá e Roraima. Outros três estão em investigação na Bahia, Piauí e Ceará. Nos últimos anos, o índice de contaminação do sarampo havia diminuído, portanto, os casos alertam as secretarias de saúde.
Conforme o Ministério da Saúde, a campanha do Dia D tem meta de vacinar 12,2 milhões de crianças, 95% do público alvo de 12,9 milhões. No Brasil, entre 2018 e 2021, foram confirmados 39.342 casos de sarampo, com 40 mortes provocadas pela doença. O plano é reforçar a vacinação para, zerando os casos, recuperar o status de país livre de sarampo.
Onde se vacinar?
Em Campo Grande, são mais de 40 pontos de vacinação disponíveis em vários locais da cidade. Os imunizantes da Influenza e do Sarampo estão disponíveis em todas as unidades de saúde. Dois públicos são comuns nestas duas campanhas, as crianças entre seis meses e menores de cinco anos de idade e trabalhadores da saúde, neste último grupo, a dose da vacina tríplice viral é aplicada caso não haja registro de que a dose tenha sido ministrada anteriormente ou o profissional não se lembre de tê-la recebido.
Também são públicos da campanha contra a gripe as pessoas acima de 60 anos de idade e as mulheres gestantes ou que tenham dado à luz há até 45 dias.
Confira os locais:
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