O Centro de Controle Integrado de Mobilidade Urbana foi inaugurado nesta segunda-feira (28), pela prefeitura Municipal de Campo Grande. Com isso, será possível aprimorar a eficiência da mobilidade urbana, acessibilidade e melhorias no transporte coletivo.

O Centro possibilitará ações de controle semafórico nos cruzamentos da área central e principais vias da cidade, monitoramento do sistema viário e corredores de ônibus.

Janine Bruno, diretor-presidente da Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito), explica que atualmente Campo Grande possui 581 semáforos, e destes, 190 já estão dentro do Centro de Controle, sendo que os demais serão integrados gradativamente.

“Se faltar energia e ficar piscante (intermitente), saberei por aqui. Não será preciso ir até o local. Hoje tem que ir uma equipe com notebook, plugar na máquina. Agora, vamos poder fazer daqui, economizando tempo e deslocamento”, disse. “Também poderá ser alterado o tempo do semáforo para dar mais fluidez ao trânsito, por exemplo”, complementa.

O acionamento dos órgãos e setores competentes da administração municipal, estadual ou federal também poderá ser realizado direto do Centro ao verificar alguma situação que interfira na rotina normal da cidade, intervenção na operação do transporte público coletivo em situações especiais ou emergenciais e levantamento das inconsistências apuradas na operação do transporte público coletivo e/ou trânsito e encaminhá-las aos setores competentes para a adoção das medidas cabíveis; dentre diversas outras ações.

Outra medida importantíssima com a inauguração do Centro de Controle Integrado de Mobilidade Urbana é a possibilidade do cercamento virtual, por meio da leitura automatizada. Isto é, todos os veículos que passarem pelo local das câmeras, independentemente de estarem acima ou dentro da velocidade permitida, terão suas placas lidas. Com isso, é possível fazer uma cerca virtual, assim, se o carro for roubado o sistema saberá e acionará os órgãos competentes.

Há também a possibilidade de fazer blitz inteligente. Em vez de parar veículo por veículo, o sistema gera a placa de quem está irregular. Dessa maneira, os servidores param apenas quem for necessário, melhorando e otimizando o serviço.

“Outro exemplo é a possibilidade de o monitoramento real em pontos nevrálgicos. O sistema tem 20 câmeras de altíssima qualidade nesses locais, cada câmera aproxima até 2 mil metros de distância possibilitando enxergar o que está acontecendo antes mesmo de deslocar a equipe”, explica Janine.