A prefeita de , Adriane Lopes (Patriota), manteve para 2023 o prazo para desinstalação do aterro sanitário da cidade, que teve tempo limite de “vida útil” fixado para o ano que vem.  Ontem (22), gerente da Solurb, que a coleta de lixo da Capital, afirmou ser “muito difícil” todo o trâmite ser concluído no prazo, informação afastada pelo Município.

“Temos uma comissão da (Agência Municipal de e Planejamento Urbano) juntamente com a (Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano), que estão estudando novas possibilidades. Tudo está sendo realizado com esse prazo de 2023”, disse Adriane Lopes.

Apesar de afirmar que tudo será cumprido dentro do prazo, a prefeita não deu mais detalhes sobre o andamento dos estudos ambientais para a liberação da nova área.

Hoje, é de 45 hectares a área o aterro sanitário da Capital, às margens da BR-262, no Bairro Dom Antônio. Na Semadur (Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano) tramita projeto de licenciamento de espaço duas vezes maior, com aproximadamente 90 hectares.

Ao contrário do Município, na avaliação de Bruno Veloso Vilela, gerente operacional da Solurb, o processo fica para 2024. “Acredito que para o ano que vem ainda não será possível, pelo menos não no início do ano. É um empreendimento muito grande que depende de diversos estudos que ainda estão sendo analisados. Para 2023 acho muito difícil”, afirmou.

  Com previsão inicial de receber resíduos somente até 2023, o aterro sanitário de Campo Grande terá de “aguentar” os descartes por pelo menos mais um ano, até que a Prefeitura destrave licenças ambientais e alvarás exigidos para ativação de uma nova área. Em 2021, estudo apontou que o limite de “vida útil” do ponto seria até o ano que vem.

Estudo feito em 2021 apontou que a atual área de descartes consegue receber resíduos somente até 2023.